Autores

Cunico, C. (UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA) ; Lohmann, M. (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA) ; Lessa, G. (INSTITUTO DE TERRAS, CARTOGRAFIA E GEOCIÊNCIAS) ; Ross, J.L.S. (UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO)

Resumo

O Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado do Paraná adotou uma metodologia baseada na compreensão integrada das características dos ambientes naturais, das realidades socioeconômicas e dos aspectos jurídico-institucionais. Compreendendo os sistemas ambientais naturais como procedimento intermediário para a identificação das zonas, foi necessário o reconhecimento das Unidades Ambientais Naturais – UANs, as quais foram identificadas por meio da integração dos componentes da geodiversidade e da biodiversidade, tendo como base as informações da geologia, geomorfologia e pedologia, ou seja, um produto da relação entre o substrato rochoso, o relevo e os solos, complementados com informações sobre o clima e a cobertura vegetal natural. A delimitação das UANs objetivaram a definição de unidades da paisagem a partir dos processos de interação entre os componentes da natureza, explicitamente relacionados entre si, que conferem uma dinâmica de evolução específica para os diferentes lugares.

Palavras chaves

Zoneamento Ecológico-Econômico; Sistemas Ambientais; Geodiversidade

Introdução

A natureza é estruturada em sistemas ambientais naturais, onde cada uma de suas componentes só existe em complementação combinada com a outra, e ao mesmo tempo cada componente pode ser entendida em sua dinâmica específica. A atmosfera tem sua dinâmica que se expressa pelos climas; a hidrosfera está em permanente movimento; a litosfera tem movimentos curtos e de alta intensidade, no entanto, o que prevalece são os lentos e de atuação constante; os vegetais e os animais são os mais sensíveis diante dos efeitos naturais e humanos e, portanto, considerados mais frágeis. Toda essa dinâmica, se manifesta em todas as dimensões (multidimensional) e só existem porque cada uma dessas partes depende uma das outras e das energias que atuam sobre elas (ROSS, 2009). Compreendendo os sistemas ambientais naturais e como procedimento intermediário para a identificação das zonas ecológico-econômicas do estado do Paraná, foi necessário o reconhecimento das Unidades Ambientais Naturais – UANs. As UANs foram identificadas por meio da integração das variáveis do componente da geodiversidade e da biodiversidade, tendo como base, principalmente, as informações temáticas provenientes da geologia, geomorfologia e pedologia, ou seja, definidas como um produto da relação entre o substrato rochoso, o relevo e os solos, complementados com informações sobre o clima e a cobertura vegetal natural. Dessa forma, as interações entre os elementos físico-naturais mencionados definem as unidades ambientais naturais de igual estrutura, evolução e problemas comuns. A delimitação das UANs para o estado do Paraná objetivaram a definição de unidades da paisagem e/ou compartimentos a partir dos processos complexos de interação entre os componentes da natureza, explicitamente relacionados entre si, que conferem uma dinâmica de evolução específica para os diferentes lugares. Estes processos variam em função da clinografia, da natureza das rochas, do material superficial, do clima, da formação vegetal, do solo e da dinâmica hídrica. As UANs tornaram-se a base para a identificação de unidades com semelhanças internas e diferenças externas que compõem o mosaico paisagístico do estado do Paraná, sendo uma síntese que subsidia o desenvolvimento de ações de planejamento e gestão ambiental e territorial, sendo referências para a definição das proposições do diagnóstico e prognóstico do zoneamento ecológico-econômico (ZEE). O ZEE corresponde a um mecanismo integrador da realidade territorial cada vez mais complexa e dinâmica, que dispõe de um diagnóstico e de uma proposição de diretrizes que orienta os esforços de investimento do governo e da sociedade civil, considerando as potencialidades e restrições das áreas definidas como zonas e tratadas como unidades de planejamento (BRASIL, 2006). No Paraná, a elaboração do ZEE, além de proporcionar a racionalização da ocupação e o redirecionamento das atividades socioeconômicas, objetivou elaborar um diagnóstico socioambiental integrado, envolvendo as relações sociedade-natureza para possibilitar a identificação de zonas, a partir das quais se possam definir diretrizes preservacionistas, conservacionistas e de desenvolvimento socioeconômico; subsidiar os processos de planejamento, norteados pelos princípios da conservação ambiental e do desenvolvimento social e econômico; e servir de apoio técnico aos gestores públicos, entidades privadas e comunidade. O zoneamento não é autossuficiente para estabelecer políticas socioambientais, sendo necessário promover medidas complementares, de caráter institucional ou até mesmo de intervenção, a fim de reafirmar as diretrizes sugeridas para disciplinar e/ou reordenar as atividades nos espaços físico-territoriais. Tais diretrizes devem ser compreendidas como orientações alternativas dos novos processos desejáveis, que visam dar ao planejamento ambiental territorial uma perspectiva dinâmica e realista das forças atuantes no território, incorporando a dimensão ambiental, socioeconômica e cultural.

Material e métodos

A elaboração do ZEE-PR partiu da adoção de uma metodologia baseada na compreensão integrada dos ambientes naturais, das realidades socioeconômicas e dos aspectos jurídico-institucionais. Identificaram-se e analisaram-se esses elementos nos diferentes âmbitos da realidade, sob a perspectiva da dinâmica do processo de ocupação humana e das relações econômicas e sociais. Para sistematizar os dados cartográficos necessários para a elaboração do diagnóstico dos componentes físico-naturais e dos socioeconômicos, como também as demais informações de suporte para a compreensão do espaço geográfico paranaense, adotou-se a escala cartográfica de trabalho 1:250.000. Esta escala é compatível com o planejamento regional, considerando-se o zoneamento como ponto de partida de um processo de planejamento cuja evolução possivelmente demandará estudos mais detalhados. A operacionalização metodológica exigiu reuniões técnicas da Comissão Executora do ZEE para apresentação dos resultados alcançados, visando a troca de informações entre as equipes temáticas, condição básica para a interdisciplinaridade. Seguindo os pressupostos do Ministério do Meio Ambiente, elaborou-se o diagnóstico dos dois grandes temas do ZEE (variáveis do meio físico-biótico e do meio socioeconômico) por meio de componentes específicos: diagnóstico da geodiversidade e da diagnóstico da biodiversidade (contemplam a análise integrada do ambiente natural); diagnóstico socioeconômico; e diagnóstico jurídico-institucional. Tais estudos orientam as propostas do zoneamento, a fim de que sejam propostos programas mais adequados e eficazes para o Estado, pensados por meio de ações corretivas e preventivas, programas de incentivo ao desenvolvimento econômico com base na sustentabilidade e articulação político-institucional de gestão integrada implementada por órgãos públicos (ROSS, 2006). Após tal fase, foram estabelecidos critérios específicos de correlação e de síntese de informações temáticas. A síntese das informações físico-naturais resultou nas Unidades Ambientais Naturais (UANs), as quais exprimem o conceito geográfico de zonalidade por meio dos atributos ambientais que possibilitam diferenciá-las de outras unidades subsequentes. Tais atributos foram identificados por meio da integração das variáveis dos componentes da geodiversidade e da biodiversidade, tendo como base, principalmente, as informações temáticas derivadas da geologia, geomorfologia e pedologia, complementadas com informações provenientes do clima e da cobertura vegetal natural. É importante salientar que para a delimitação das UANs não foram utilizados procedimentos automáticos para o estabelecimentos dos limites, mas sim a combinação (sobreposição) das variáveis físico-naturais e de biodiversidade. Ajustes cartográficos foram realizados após as atividades de reconhecimento de campo. Complementando o processo metodológico do ZEE-PR, ainda foi elaborada a síntese dos temas do componente socioeconômico, originando as Unidades Socioeconômicas (USEs), que, de modo semelhante às anteriores, também se espacializaram por meio de zonas. A identificação das UANs, objeto desse trabalho, auxiliou na melhor compreensão do espaço geográfico paranaense, por meio da identificação das semelhanças internas de cada unidade e das diferenças externas entre as unidades que compõem o mosaico paisagístico do Estado, sendo referências para a definição das proposições do zoneamento ecológico-econômico.

Resultado e discussão

Foram identificadas 14 UANs no Estado do Paraná (Figura 01). Cada UANs foi caracterizada seguindo as temáticas intrínsecas a sua delimitação. Segue a sinopse das principais características da relação entre o substrato rochoso, o relevo e os solos. As informações sobre o clima e a cobertura vegetal natural para cada UAN encontram-se na Tabela 01 e a especificação das formas de relevo, geologia e solos na Tabela 02 parte A e parte B. UAN1 - Planície Costeira: É constituída por planícies marinha, fluvial e de mangue. A base geológica é formada por depósitos de sedimentos inconsolidados e os grupos de solos predominantes são inadequados para os cultivos agrícolas convencionais e ocupações permanentes e associados às características físico-naturais são responsáveis pela alta fragilidade geoambiental. UAN2 - Serra do Mar: Separa o Primeiro Planalto Paranaense da Planície Litorânea. A dissecação do relevo é alta e muito alta próximas ao Primeiro Planalto Paranaense. Compreende maciços graníticos, gnaisses e migmatitos. Os grupos de solos predominantes são inaptos para agricultura convencional, em função das limitações por riscos de erosão e contaminação por agrotóxicos. Possui alta fragilidade geoambiental, sujeita a movimentos de massa e queda de blocos. UAN3 - Curitiba-Tijucas do Sul: Apresenta dissecação do relevo média, porém em áreas específicas é baixa e muito alta. Ao longo dos canais fluviais predominam sedimentos recentes do quaternário. Nos planaltos ocorrem rochas cristalinas proterozoicas, rochas vulcânicas e sedimentares e sedimentos pleistocênicos. Há terrenos sujeitos aos deslizamentos e com suscetibilidade à erosão. Os grupos de solos predominantes mostram-se com boa aptidão agrícola e alto potencial produtivo. Assim, a fragilidade geoambiental varia entre baixa, média e alta, sendo a clinografia e o grau de dissecação do relevo os responsáveis por tais variações. UAN4 - Campo Largo-Adrianópolis: O relevo apresenta dissecação alta. A geodiversidade possui papel de destaque na produção de calcário calcítico, água mineral, areia, ouro, minerais para a indústria de cerâmica branca e corretivo agrícola. Verifica-se a existência de planícies cársticas, sujeita a riscos geológicos, o que lhe confere caráter de alta fragilidade geoambiental. Os solos são bons para atividade silvopastoril e regulares a restritos para utilização com lavouras. UAN5 - Castro-Sengés: Apresenta dissecação que varia de média (porção oeste) a alta (porção leste). É constituída por rochas graníticas, vulcânicas e sedimentares. Ao longo dos principais cursos d´água encontram-se sedimentos recentes e, na sua porção sudoeste, ocorrem diques de diabásio. Os grupos de solos predominantes apresentam boa aptidão agrícola e alto potencial produtivo, com exceção dos Neossolos e Cambissolos que não são aptos à implantação de lavouras, mas com possibilidade para práticas de uso sustentável. A fragilidade geoambiental caracteriza-se como baixa (oeste) e baixa a média (leste). Áreas de fragilidade alta ocorrem sobre os sedimentos inconsolidados. UAN6 - Ponta Grossa-Jaguariaíva: A dissecação varia de alta (porção norte) a média e baixa (porão sul). A geologia é constituída principalmente por arenitos e folhelhos das Formações Furnas e Ponta Grossa, respectivamente. Possui importância como aquífero, demandando cuidados com o manejo da terra. Os grupos de solos apresentam boa aptidão agrícola e alto potencial produtivo. Exceção para Neossolos e Cambissolos que não são aptos à implantação de lavouras, podendo ser utilizados em um sistema agroflorestal. A fragilidade geoambiental varia de baixa (áreas com clinografia menos acentuada) a média (áreas com dissecação elevada). UAN7 - Telêmaco Borba-Lapa-Wenceslau Braz: A dissecação predominante é média. Está sob a Formação Itararé, composta por um conjunto heterogêneo de rochas sedimentares. Os solos após neutralização das altas concentrações de alumínio e implantadas as práticas de controle da erosão, podem ser utilizados com agropecuária de baixa intensidade (integração lavoura-pecuária-floresta). Apresenta fragilidade geoambiental média e alta (clinografia é mais acentuada) e baixa e média (inclinações mais suaves). UAN8 - São Mateus do Sul-Ortigueira-Joaquim Távora: A dissecação do relevo varia de baixa e média (porção sul), alta (porção central e extremo norte) e baixa e média (porção norte). A geologia é composta pelas rochas sedimentares. É uma importante zona mineral com ocorrências e minas de carvão, urânio e do folhelho pirobetuminoso. Os grupos de solos predominantes apresentam boa aptidão para o sistema silvipastoril e regular a restrita aptidão para lavouras. Os Neossolos, apresentam potencial para sistemas integrados de produção lavoura-pecuária-floresta. A fragilidade geoambiental é média e alta (clinografia acentuada e dissecação elevada); e baixa e média (relevo com menor inclinação). Há suscetibilidade a processos erosivos e movimentos de massa. UAN9 - Guarapuava-Pitanga: A dissecação varia de baixa (porção sul) a média (porção norte). É constituída por rochas vulcânicas, sendo predominante a ocorrência de basaltos. Os solos apresentam boa aptidão agrícola e alto potencial produtivo. Nas áreas de Neossolos e Cambissolos (relevo mais íngremes) é conveniente a proteção da cobertura vegetal. Em função das características dos componentes da geodiversidade, apresenta fragilidade geoambiental baixa. UAN10 - Palmas-Palmital-Realeza: A dissecação varia de média a alta, ocorrendo patamares estruturais delimitados por degraus topográficos. É constituída por rochas vulcânicas, predominando a ocorrência de basaltos. Os grupos de solos apresentam boa aptidão agrícola e alto potencial produtivo. Exceção para os Neossolos, com aptidão restrita a regular e baixo potencial agrícola. Predomina fragilidade média e alta em função da clinografia acentuada e da dissecação elevada. Baixa suscetibilidade aos processos erosivos. UAN11 - Francisco Beltrão-Pato Branco: É a única UAN não se apresenta de maneira continua no espaço geográfico paranaense, sendo compartimentada em três áreas. A dissecação no compartimento ocidental é média e no compartimento oriental é baixa. É constituída por rochas vulcânicas, com predomínio de basaltos. Os grupos de solos apresentam boa aptidão agrícola e alto potencial produtivo. A fragilidade geoambiental é baixa. É fundamental a utilização de práticas conservacionistas, pois apresenta suscetibilidade a processos erosivos. UAN12 - Cornélio Procópio-Marilândia do Sul: A dissecação varia de média a alta, com ocorrência de patamares estruturais acompanhados de degraus topográficos. É constituída por rochas vulcânicas, predominando a ocorrência de basaltos. Apresenta grupos de solos com boa aptidão agrícola e alto potencial agropecuário, e outros com restrições de uso, indicados para sistema agroflorestal. Predomina grau de fragilidade geoambiental baixo e alto, em função das características clinográficas e de dissecação. UAN13 - Foz do Iguaçu-Maringá-Bandeirantes: A dissecação varia de baixa a média. É constituída por rochas vulcânicas, predominando a ocorrência de basaltos. Se destaca na produção mineral (agregados minerais para a construção civil) e possibilidade de exploração da água artesiana. Os solos predominantes apresentam boa aptidão agrícola e alto potencial agropecuário. Para o uso sustentável indicam-se o Sistema de Plantio Direto integrado com práticas de controle do escorrimento superficial das águas pluviais. A fragilidade geoambiental é baixa, sendo que em algumas áreas há suscetibilidade à erosão. UAN14 - Paranavaí-Umuarama: O relevo apresenta baixa dissecação no norte e dissecação média na porção sul. As formas dessa UAN estão modeladas em rochas da Formação Caiuá, do Grupo Bauru. Além da presença destes arenitos, destaca-se também a ocorrência, no entorno dos grandes rios, de sedimentos recentes. Os solos predominantes ocasionam alta fragilidade aos processos erosivos laminares e lineares.

Figura 1 - Unidades Ambientais Naturais (UANs) do Estado do Paraná



Tabela 1 - Caracterização das UANs: aspectos climáticos e da cobertura



Tabela 2 Parte A - Caracterização das UANs: aspectos do relevo, geolog



Tabela 2 Parte B - Caracterização das UANs: aspectos do relevo, geolog



Considerações Finais

O ZEE-PR foi estabelecido pelo Decreto Estadual n. 7.750/2010 que dispõe sobre a elaboração do ZEE e criação da Comissão Coordenadora, a partir da qual foi constituída uma Comissão Executora composta por profissionais vinculados às instituições de Estado, experientes nos diferentes temas considerados no zoneamento. A Comissão Executora encarregou-se das atividades técnico-científicas, tendo em vista a elaboração dos diagnósticos na perspectiva da natureza, da sociedade, dos aspectos jurídicos e institucionais, bem como a elaboração do prognóstico e das recomendações gerais para o Estado e específicas para cada uma das zonas. No aspecto da natureza as interações resultaram em delimitações de território com certo grau de homogeneidade interna, a que se denominou de Unidades Ambientais Naturais - UANs. A natureza é estruturada em sistemas ambientais, onde cada uma de suas componentes só existe em complementação combinada com a outra, e ao mesmo tempo cada componente pode ser entendida em sua dinâmica específica. Esse movimento se manifesta em todas as dimensões e só existem porque cada uma dessas partes depende uma das outras e das energias que atuam sobre elas. As UANs foram identificadas como um produto da relação entre o substrato rochoso, o relevo e os solos, complementados com informações sobre o clima e a cobertura vegetal natural. Auxiliaram na melhor compreensão do espaço geográfico paranaense, sendo uma das referências para a definição das proposições do ZEE-PR.

Agradecimentos

Agradecemos os membros da Comissão Executora do ZEE-PR que representam as instituições: SEMA, SEPL, SEAB, SEIL, SEDU/PARANACIDADE, SEEC, ITCG, IAP, AGUASPARANÁ, IPARDES, EMATER, IAPAR, Paraná Turismo, MINEROPAR, SIMEPAR, COPEL, SANEPAR, EMBRAPA Florestas, SFB, INCRA e Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil do Paraná.

Referências

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Diretrizes Metodológicas para o Zoneamento
Ecológico-Econômico do Brasil.(ZEE). Brasília: MAA, 2006. 126p.
ITCG. Instituto de Terras, Cartografia e Geociências. Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado do Paraná. No prelo.
ROSS, J. L. S. Geografia e as transformações da natureza: relação sociedadenatureza. In: LEMOS, A. I. G.; GALVANI, E. (Org.). Geografia, tradições e perspectivas: interdisciplinaridade, meio ambiente e representações. São Paulo:
Clacso/Editora Expressão Popular, 2009.
ROSS, J. L. S. Ecogeografia do Brasil: subsídios para planejamento ambiental. São Paulo: Oficina de Textos, 2006.