Autores

Lima, D.L.S. (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ) ; Bastos, F.H. (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ)

Resumo

O Maciço de Uruburetama, localizado na porção norte do estado do Ceará, apresenta uma forte relação do relevo com sua estrutura, ficando evidente na exposição de feições graníticas. Dessa forma, o presente estudo tem como objetivo descrever as formas graníticas observadas na área de estudo. A metodologia utilizada teve como base pesquisa bibliográfica referente às teorias de evolução geomorfológica, com ênfase na teoria da etchplanação; revisão bibliográfica sobre a gênese e evolução de relevos graníticos; trabalhos de campo e levantamentos cartográficos. O Maciço de Uruburetama é estruturado por granitoides neoproterozoicos, apresentando formas comuns a esse tipo de rocha, tais como feições residuais (bornhardts e inselbergs), feições saprolíticas (boulders, tors e castle koppies) e feições de dissolução (tafoni e alvéolos). Tais feições apresentam grande singularidade geomorfológica e constituem peças fundamentais na compreensão da evolução paleoclimática e geomorfológica regional.

Palavras chaves

Nordeste brasileiro; Relevos saprolíticos; Feições Graníticas

Introdução

Os maciços cristalinos da Província Borborema no Nordeste setentrional Brasileiro, em sua grande maioria, estão associados à granitos de resistência superior às rochas encontradas no seu entorno rebaixado. Esta província se caracteriza por apresentar extensas exposições de embasamento pré-cambriano caracterizada por dobramentos e por intenso plutonismo granítico (FETTER et al., 2000) provenientes da orogênese brasiliana (HASUI, 2012; ANGELIM et al., 2003) sendo a granitização uma marca característica da Província Borborema (SCHOBBENHAUS; BRITO NEVES, 2003). Durante a orogênese Brasiliana inúmeros corpos graníticos intrudiram na crosta continental, evidenciando o clímax do evento orogenético e magmático (MAGINI; HACKSPACHER, 2008). Neste contexto, os milhares de anos de ciclos erosivos e isostáticos proporcionaram a exumação desses corpos graníticos, assim como o desenvolvimento e exposição de uma variedade de formas graníticas. Os terrenos graníticos muitas vezes exibem uma morfologia distinta, sendo geralmente formados através do intemperismo seletivo, tanto na subsuperfície quanto na superfície topográfica, seguido pela remoção dos materiais soltos da desintegração da rocha (MIGÓN, 2006d). Neste sentido, as concepções de duplo aplainamento têm sido utilizadas atualmente para explicar a evolução das paisagens graníticas, tendo em vista que cada vez mais tem se reconhecido que os componentes que conduzem a evolução de relevos graníticos estão relacionados aos processos que ocorrem na base do regolito e não apenas em superfície (TWIDALE, 2002). Portanto, optou-se pela utilização da teoria da Etchplanação de Julius Büdel (1982) que considera que os aplainamentos são desenvolvidos e evoluem por um mecanismo de duplo front de alteração, a partir da interação existente entre a superfície exumada de lavagem (wash surface) e a superfície de intemperismo basal (basal weathering surface) (THOMAS, 1994 apud HUGGETT, 2007; SALGADO, 2007), esta atualmente denominada de frente de intemperismo (weathering front) (MABBUTT, 1961 apud TWIDALE; LAGEAT, 1994). A partir da chamada frente de intemperismo o perfil de intemperismo apresenta um aumento progressivo e gradual de alteração até a superfície topográfica. Segundo o modelo da etchplanação, durante os períodos úmidos ocorreria o aprofundamento, espessamento e diferenciação do manto de intemperismo, e no interior deste as consequentes transformações mineralógicas e estruturais, viabilizando o processo de etchplanação e o desenvolvimento das feições graníticas. Enquanto que nos períodos secos ocorreria o estresse no sistema ecológico da paisagem, a retração da vegetação, e consequente ação dos processos erosivos com maior intensidade, promovendo a remoção do manto de alteração, a exposição dos relevos saprolíticos assim como da frente de intemperismo e a formação de pediplanos. Na análise acerca da evolução de paisagens graníticas, é importante destacar que com a teoria da etchplanação uma nova concepção foi trazida para o termo “erosão diferencial”, considerando-se as diferenças litológicas no contexto geológico regional na elaboração do relevo (CORRÊA et al., 2010). Tendo em vista a maior ou menor resistência das rochas aos processos de intemperismo e erosão, podendo originar relevos residuais, assim como diferentes macroformas e microformas de relevo graníticas, com significativa singularidade paisagística. Neste sentido, o presente artigo busca apresentar as feições graníticas observadas no Maciço de Uruburetama, localizado na porção norte do estado do Ceará, a partir do seu condicionamento geológico e estrutural, tendo como base a evolução de paisagens graníticas na teoria da Etchplanação de Büdel (1982), tendo em vista que a geomorfologia em granito pode fornecer contribuições significativas para compreender a evolução de determinado relevo.

Material e métodos

As etapas metodológicas para a elaboração deste trabalho tiveram como base levantamentos bibliográficos sobre as teorias de evolução geomorfológicas, com ênfase na teoria da etchplanação (ABREU, 1983; BÜDEL, 1957, 1982; DAVIS, 1899; HUGGETT, 2007; KING, 1953; MIGÓN, 2006a; PENCK, 1924; SAADI, 1998; SALGADO, 2006, 2007; VITTE, 2001, 2005). Ampla revisão bibliográfica sobre a gênese e evolução de relevos graníticos, sendo consultados trabalhos internacionalmente conhecidos: Campbell (1997); Campbell e Twidale (1992, 1995); Ehlen (2006); Goudie (2006); Huggett (2007); Leonard (1929); Migón (2006a); Vidal Romaní e Twidale (2005, 2010); Vidal Romaní (2008, 2010); Twidale (1980, 1981, 1982, 1993, 1998, 2002); Ward (2006) e Williams e Robinson (1989). Posteriormente, os trabalhos de campo possibilitaram a identificação e análise das diferentes macroformas e microformas de relevo graníticas presentes no Maciço de Uruburetama e entorno. Sendo realizado registros fotográficos associados à marcação de pontos georreferenciados através do Global Positioning System (GPS) dessas feições, subsidiando assim a caracterização das formas de relevo em escala de detalhe. A cartografia utilizada teve como base dados vetoriais e matriciais disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE); dados Shuttle Radar Topographic Mission (SRTM) cena s04_w040_1arc_v3 com resolução espacial de 30m, disponibilizada pela National Aeronautics and Space Administration (NASA); e base geológica disponibilizada pela Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais – CPRM, referente ao mapeamento da folha Irauçuba (SA.24- Y-D-V) na escala de 1:100.000 (BRASIL, 1999), e o Atlas Digital de Geologia e Recursos Minerais do Ceará, publicado em 2003 pela CPRM, na escala de 1:500.000 (BRASIL, 2003). Os produtos cartográficos utilizados possibilitaram uma melhor visão sinótica das informações topográficas espacializadas na área de estudo, subsidiando a interpretação geomorfológica assim como a análise da influência estrutural do granito na evolução do relevo. Neste contexto, a identificação das formas graníticas junto ao levantamento bibliográfico, associados à elaboração de produtos cartográficos, subsidiaram a interpretação e integração dos dados obtidos para a formulação do presente artigo.

Resultado e discussão

O Maciço de Uruburetama localiza-se na porção norte do Estado do Ceará, região Nordeste do Brasil, com uma extensão de aproximadamente 930km² (Figura 1), sendo composto por rochas granitoides do neoproterozoico, tendo como unidade litoestratificada a suíte intrusiva Tamboril-Santa Quitéria (BRASIL, 2003). É uma área que apresenta diferentes feições graníticas, tendo em vista que não existe uma paisagem granítica “padrão” (MIGÓN, 2006d), ocorrendo muitas formas e microformas que podem ser significativamente diferentes (TWIDALE, 1982). Portanto, as principais formas de relevos graníticas encontradas na área de estudo podem ser divididas em macroformas e microformas. As macroformas estão associadas aos inselbergs e bornhardts (Figura 2). Inselbergs são relevos isolados ou agrupados que se destacam em grandes superfícies planas (BÉTARD; PEULVAST, CLAUDINO-SALES, 2008), sendo formados por rochas mais resistentes ao intemperismo e erosão do que aquelas que compõem a superfície rebaixada (TWIDALE, 1998). A origem e desenvolvimento dessas feições são, comumente, associados aos conceitos de etchplanação ou pedimentação (KING, 1953; MIGÓN, 2006e; TWIDALE, 1980), sendo a teoria do duplo aplainamento a mais aceita (TWIDALE, 2002). Os bornhardts apresentam encostas côncavo-convexas e são constituídos por rocha maciça, com poucas descontinuidades estruturais, pouco regolito, geralmente com encostas nuas e topo achatado (MIGÓN, 2006a; TWIDALE, 1998). Os termos inselberg e bornhardt não são equivalentes, tendo em vista que os bornhardts, com todas as suas características supracitadas, também podem ocorrer em relevos acidentados e em terrenos montanhoso, não se configurando como inselbergs (MIGÓN, 2006b). Alguns bornhardts que ocorrem na área podem perfeitamente ser classificados como pães de açúcar, tendo em vista sua configuração morfológica e o contexto topográfico em que se encontram. As microformas de relevos graníticos podem estar associadas com blocos graníticos, formas de dissolução e de fraturamento. As microformas associadas com blocos graníticos podem ser divididas em boulders, caos de blocos, nubbins, tors e castle koppies (Figura 3). No desenvolvimento dessas formas graníticas a erosão supera o intemperismo em subsuperfície, ocorrendo a exumação dessas feições, sendo inadequado chamar as mesmas de echplains (MIGÓN, 2006c), sendo melhor denominadas de relevos saprolíticos. Os boulders são os mais comuns, podendo ser encontrados de maneira isolada ou aglomerada (TWIDALE, 1982). Sua origem está, geralmente, associada ao intemperismo seletivo em subsuperfície guiado por padrões de fraturas e concentrado ao longo destas (MIGÓN, 2006a). O tamanho e grau de arredondamento do boulder se reflete na duração e/ou intensidade do intemperismo na subsuperfície, devendo-se considerar também a litologia e as condições climáticas (MIGÓN, 2006d). Alguns boulders ocorrem in situ e podem ser visualizados como compartimentos rochosos mais resistentes (corestones). Estes podem ser expostos como boulders depois que o manto de intemperismo que os recobrem for removido; outros podem ser transportados do seu local de origem (TWIDALE; VIDAL ROMANÍ, 2005). Neste contexto, são formados os caos de blocos cuja morfologia pode ser atribuída às intempéries mais rápidas (VIDAL ROMANÍ; TWIDALE, 2010). Os caos de blocos são produtos de desnudação seletiva de um manto de intemperismo com maior densidade de corestones, não tendo relação com a desintegração mecânica de afloramentos rochosos (MIGÓN, 2006a). Os nubbins são uma massa caótica de compartimentos de rocha destacados, apresentando rochas mais angulares ou arredondadas, ou mesmo chanfradas (MIGÓN, 2006a) cuja origem ocorre em subsuperfície e evoluem bem em climas úmidos e quente, onde o intemperismo é suficientemente agressivo para fazer com que ocorra a desintegração da rocha fresca e sua conversão para nubbins e grus (TWIDALE, 1998). Os tors são afloramentos isolados de rocha, sendo onipresentes em terrenos graníticos, e particularmente, embora não exclusivamente, associados a relevos com topografia elevadas (EHLEN, 2006). A forma e tamanho dos tors são extremamente variados e controlados por padrões de fraturas (MIGÓN, 2006a). Neste contexto, várias são as teorias propostas para o desenvolvimento dos tors, sendo a teoria da etchplanação a mais aceita (EHLEN, 2006). Os castle koppies tendem à apresentam um contorno angular que reflete o padrão de fraturas ortogonais amplamente espaçadas e bem desenvolvidas (TWIDALE; VIDAL ROMANÍ, 2005). Esse padrão de fraturamento pode gerar focos de resistência, produzindo um empilhamento de blocos, condicionando o surgimento de castle koppies. Estes são tipicamente compostos de uma parte inferior maciça, e uma parte superior que apresenta uma série de pilares, lados e fissuras (MIGÓN, 2006a). As microformas de dissolução são associadas aos tafoni, alvéolos, caneluras, gnammas e flared slopes (Figura 4). Tafoni (tafone singular) são formas de relevos cavernosas em superfícies rochosas verticais e inclinadas (MIGÓN, 2006a). São cavidades poligênicas e poliformes que se formam a partir da expansão de um núcleo que vai progressivamente sendo consumido pelo intemperismo (VIDAL ROMANÍ, 1994). Se desenvolvem nos lados de baixo da estrutura, embora também ocorram nas laterais das paredes íngremes das rochas (TWIDALE; VIDAL ROMANÍ, 2005). Os alvéolos ou honeycomb são, dentre as demais feições tafoniformes, a de menor expressão espacial. Contudo, são concavidades circulares densamente distribuídas na forma de nichos de intemperismo. O honeycomb é um tipo de intemperismo cavernoso (GOUDIE, 2006) que geralmente ocupam o interior de cavidades maiores como as paredes e tetos interiores de tafoni, inferindo-se que o desenvolvimento do honeycomb é um estágio inicial do processo de evolução do tafone (TWIDALE; VIDAL ROMANÍ, 2005). Caneluras ou karren são sulcos que marcam superfícies de rochas inclinadas e verticais, sendo feições que variam em tamanho, sinuosidade e seção transversal (MIGÓN, 2006a). São feições superficiais provenientes de intempéries de solução, apresentando tamanho e formas variadas (GOLDIE, 2006), possuindo normalmente perfil côncavo e baixa sinuosidade. As formas isoladas de karrens ocorrem, mas os sistemas de sulcos paralelos são mais comuns (MIGÓN, 2006a). As gnammas ou bacias de dissolução são pequenas depressões fechadas que morfologicamente variam em forma e tamanho, podendo ser circulares, elípticas ou ovais (TWIDALE; VIDAL ROMANÍ, 2005). São feições negativas comumente formadas em superfície plana ou suavemente inclinada de calcário, granito, basalto, gnaisse, entre outros tipos de rocha (HUGGETT, 2007; MIGÓN, 2006a). As flared slopes são concavidades basais que ocorrem, essencialmente, em duas variantes, seja como uma zona basal de inclinação da rocha ou como uma saliência (MIGÓN, 2006a) cuja origem é consequência do intemperismo em subsuperfície e remoção dos materiais soltos (TWIDALE, 1982). Portanto, são feições associadas a paleoníveis de meteorização, alçados atualmente pela erosão diferencial do embasamento circunjacente. As microformas de fraturamento estão associadas ao desenvolvimento de split rock e polygonal cracking (Figura 4). A split rock ocorre quando boulders são divididos em duas ou mais partes como resultado do desenvolvimento de fraturas (TWIDALE; VIDAL ROMANÍ, 2005). Essa divisão é melhor vista como uma resposta à distribuição do estresse sofrido pela rocha, o estresse é liberado ao longo de uma fratura pré-existente ou latente que se abre causando a divisão do boulder (MIGÓN, 2006a). A polygonal cracking constitui redes de rachaduras rasas que descrevem polígonos de geometria variável (MIGÓN, 2006b), sendo o padrão ortogonal o mais comum, apresentando polígonos de diferentes formas e tamanhos que ocorrem lado a lado (MIGÓN, 2006a; TWIDALE; VIDAL ROMANÍ, 2005).

Figura 1

Localização do Maciço de Uruburetama e entorno, Ceará, Brasil

Figura 2

Macroformas de relevo graníticas na área de estudo

Figura 3

Microformas associadas com blocos graníticos na área de estudo

Figura 4

Microformas de dissolução e de fraturamento na área de estudo

Considerações Finais

O Maciço de Uruburetama se caracteriza como um maciço residual estruturado por rochas granitoides, apresentando forte controle estrutural estabelecido pelo granito. Esta característica se reflete nos seus aspectos geomorfológicos e na variedade de feições graníticas presentes nesse relevo serrano. Entretanto, nenhuma destas formas de relevo são específicas ao granito, podendo cada uma ser desenvolvida em uma variedade de materiais diferentes e sob condições climáticas variadas. Espera-se que este estudo possa auxiliar na identificação e caracterização das diferentes formas de relevo graníticas encontradas no semiárido nordestino, além de contribuir na interpretação da evolução geomorfológica e paleoclimática em escala regional.

Agradecimentos

Os autores agradecem à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) por fomentar a pesquisa através da concessão de bolsa de mestrado ao primeiro autor e ao Laboratório de Estudos Morfoestruturais e Pedológicos (LEMEP) da Universidade Estadual do Ceará (UECE).

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