Autores

Machado, R.M. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ) ; Oliveira, V.P.V. (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ)

Resumo

A partir da década de 1990 acontece um despertar para a valorização do meio abiótico, o qual compõe base para toda forma de vida, fazendo com que os termos Geodiversidade, Geoconservação e Geoturismo, venham ganhando espaço nas geociências. O presente trabalho foi desenvolvido no município Itapipoca, Ceará, o qual possui uma peculiaridade ambiental devido ao fato de possuir, em um mesmo limite territorial, três distintos ambientes: litoral, sertão e serra, característica que o levou a ser conhecido regionalmente como “a cidade dos três climas”. Como subsídio para o planejamento e gestão territorial foi proposto uma rota de Potencialidades Geoturísticas para o Município de Itapipoca, a qual contempla diferentes ambientes e seus componentes mais destacáveis do ponto de vista da Geodiversidade e da Geoconservação, assim como do ponto de vista geográfico, turístico e/ou científico.

Palavras chaves

Georota; Sustentabilidade; Desenvolvimento

Introdução

A partir da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, realizada em Estocolmo, em 1972, se observou na sociedade um despertar ambiental, onde o meio biótico foi valorizado e o termo biodiversidade ganhou propagação a nível global. Porém, somente a partir da década de 1990, acontece um despertar para a valorização do meio abiótico, o qual compõe base para toda forma de vida, fazendo com que os termos Geodiversidade, Geoconservação e Geoturismo, venham ganhando espaço nas geociências (NASCIMENTO et al., 2008; SILVA e NASCIMENTO, 2017). A sociedade brasileira, conforme afirma NASCIMENTO & SANTOS (2013) ainda é pouco sensível em relação à importância dos componentes abióticos que compõem o estrato natural. Dessa forma, existe a necessidade de se efetivar medidas contundentes de sensibilização que contemplem todas as esferas sociais, com o intuito de educar e conscientizar quanto à importância de se preservar os que aqui serão tratados como pilares da vida. Aponta-se aqui uma alternativa que possui grandes chances de ser alcançada. Nesse caso, uma educação pautada em uma maior valorização dos componentes abióticos, o que pode gerar uma maior sensibilidade popular, com a perspectiva de elevá-la a um sentimento de pertencimento, e consequente resguardo. Ressalta-se também que o meio social está intrinsecamente interligado com o natural, porém essa fragmentação ser humano-natureza imposta pelo cartesianismo, afasta cada vez mais o ser humano de seu sentimento de pertencimento ao meio natural. Desse ponto de vista, o presente trabalho foi desenvolvido no município de Itapipoca, Ceará , o qual possui uma peculiaridade ambiental devido ao fato de possuir, em um mesmo limite territorial, três distintos ambientes: litoral (planície litorânea), sertão (depressão sertaneja) e serra (maciço residual de Uruburetama), características que o levaram a ser conhecido regionalmente como “a cidade dos três climas”. Uma política de desenvolvimento do turismo faz-se necessária não somente neste município, mas na Região Nordeste como um todo. Tendo em vista que, os investimentos no turismo de costa aconteçam em detrimento de outras formas de turismo (DANTAS, 2009), observa-se claramente que outras alternativas desse segmento econômico são passíveis de serem desenvolvidas, porém não recebem ofertas iguais de investimento público-privado, a exemplo do turismo religioso, de serra, sertanejo, científico etc. Porém surgem algumas indagações: dentre os elementos da geodiversidade presentes no município de Itapipoca, algum(ns) apresenta(m) valor(es) excepcional(is) no caráter científico e/ou turístico? E caso apresente(m), qual(is) é(são) as suas potencialidades e vulnerabilidades? O Geoturismo, o qual tem seu enfoque mais voltado ao ambiente físico, abiótico, e, em muitos casos, buscando atender preceitos de sustentabilidade que o ecoturismo não atingiu por meio de suas práticas (LOBO et al., 2012) oferece a possibilidade de se efetivar um turismo de base sustentável, direcionado ao desenvolvimento econômico endógeno e que possui caráter instrutivo, educacional, sensibilizador e promovedor da sustentabilidade local e do meio físico em si. O presente trabalho tem como objetivo identificar os recursos abióticos do município de Itapipoca, realizando a valorização/divulgação dos componentes do meio físico da paisagem, e, a partir dessa premissa, o mesmo propõe uma Georota integrada entre pontos de interesse geomorfológico presentes no município. A pesquisa assume caráter qualitativo, enquanto que a condução das etapas tiveram suas diretrizes fundamentadas no modelo sistêmico (geossitêmico), onde a análise integrada da Paisagem permitiu uma compreensão da relação ser humano-natureza tendo em conta a potencialidade de aplicação de práticas geoturísticas no município de Itapipoca.

Material e métodos

Para a valoração da geodiversidade, o método qualitativo adotado foi adaptado a partir de Pereira (2006) onde os sistemas ambientais definidos a partir de Souza (2000) (e não as feições geomorfológicas propriamente ditas) foram os componentes da paisagem utilizados como parâmetro para a compartimentação geoambiental do município e como base para exaltação dos componentes da geodiversidade local. A adaptação na metodologia de Pereira (2006), a qual se baseia na geomorfologia como parâmetro base para a caracterização da geodiversidade, consistiuse na substituição da geomorfologia (usada como critério base para se exaltar a geodiversidade) pela compartimentação ambiental a partir dos sistemas ambientais definidos por meio dos procedimentos estabelecidos pela metodologia de Souza (2000). Essa adaptação foi possível em decorrência desse último autor utilizar também a geomorfologia como principal componente da paisagem para classificar os diferentes sistemas ambientais, estando aqui o ponto de confluência entre as duas metodologias. O método qualitativo de Pereira (2006) consiste na inventariação dos pontos de interesse ou hotspots, que aqui são chamados de Pontos de Interesse Geoturíticos, devido ao fato de possuírem valores do ponto de vista da geodiversidade, a saber: valor intrínseco; valor cultural; valor estético; valor econômico; valor funcional; e valor cientifico/educacional (GRAY, 2004). A inventariação dos pontos, segundo Pereira (2006), consiste em 4 etapas. A saber: i) identificação dos potenciais locais de interesse geomorfológico; ii) avaliação qualitativa iii) seleção dos locais de interesse geomorfológico; iv) caracterização dos locais de interesse geomorfológico. Segundo Pereira (2006) uma das subetapas fundamentais no processo de avaliação é a escolha dos locais de interesse geomorfológico, baseada no conhecimento da área e na identificação referidas anteriormente. Os locais identificados com potencial interesse geomorfológico devem ser sujeitos ao mesmo tipo de avaliação qualitativa, baseada nos mesmos critérios. A partir desses preceitos foi proposta pelo autor a ficha de avaliação de potenciais locais de interesse geomorfológico (FICHA A), a ser preenchida para cada local identificado. Na parte final da Ficha A foram descritos, de maneira sintética, os principais aspectos relacionados com o valor, as potencialidades de uso e a necessidade de proteção dos locais avaliados, justificando-se as opções assinaladas. O preenchimento deste documento constitui assim uma primeira abordagem qualitativa aos aspectos essenciais dos potenciais locais de interesse geoturístico, e os resultados dessa avaliação estão dependentes do conhecimento e subjetividade do avaliador, o que realça a necessidade de se contar com uma equipe multidisciplinar durante os trabalhos de campo. Através do preenchimento da Ficha A para cada local identificado, avaliou-se qualitativamente o valor do(s) componente(s) geomorfológico(s) em causa, bem como a necessidade da sua proteção e a potencialidade do seu uso enquanto local de interesse geoturístico. Com base na avaliação qualitativa, foram considerados como locais de interesse geomorfológico (o patrimônio geomorfológico do município e Itapipoca) aqueles que preenchiam os requisitos de seleção. Desse modo, foram selecionados 4 locais de interesse geomorfológico. Para a delimitação dos Sistemas Ambientais, com base em Souza (2000), utilizou-se, como já citado, o componente geomorfológico como critério básico para a delimitação dos sistemas, no entanto, esse método também leva em consideração outros componentes, que nesse caso, são os demais componentes da paisagem que integram cada geossistema e que venha a compor a paisagem, que nesse caso, englobam a geologia, os solos, vegetação, clima e hidrologia. Também foram levadas em consideração as contribuições de SELL (2017) para a elaboração da proposta de Georota integrada para o município de Itapipoca.

Resultado e discussão

Através dos estudos bibliográficos, mapeamento e reconhecimento de campo, constatou-se que o município está composto, por sete Sistemas Ambientais (SOUZA, 2000; OLIVEIRA, 2009), a saber: Glacis de Acumulação Pré-litorâneos e Interiores; Planície Fluviomarinha; Faixa de Praia, Terraços Marinhos e Campos de Dunas; Planície Lacutres, Fluvio-Lacustres, Áreas de Acumulação Inundável; Serras Secas e Vertentes Subúmidas; Níveis de Cimeira e Vertentes Úmidas; Sertões do Centro Norte. As caracterizações dos componentes da paisagem, dos 4 locais de interesse geomorfológico, que virão a seguir, estão baseadas nas observações dos componentes da paisagem em sua integração sistêmica. O Sistema Ambiental denominado de Níveis de Cimeira e Vertentes Úmidas recebe a pluviosidade proveniente das massas de ar frias oriundas do Oceano Atlântico o que proporcionam a formação de um clima regional mais ameno em relação ao seu entorno semiárido. O turismo de serra seria uma possibilidade para a valorização dessa unidade ambiental, tendo em vista a possibilidade de prática de esportes de aventura, como o tracking, e áreas para camping. O Sistema Ambiental denominado de Faixa de Praia, Terraços Marinhos e Campos de Dunas, comporta uma morfologia de lençóis formada por lagoas interdunares presentes no campo de dunas que recobre a área, morfologia costeira essa que se mostra exuberante na quadra chuvosa, que vai de fevereiro a maio de cada ano, devido ao aumento no afloramento das lagoas e ganho de aporte hídrico das que já existem. Esse sistema está situado em território de índios Tremembé. É possível que esses índios possam além de gerar renda, abrir espaço para produção de conhecimento. Inserir esses índios por meio da capacitação seria uma forma de fazer com que o turismo deixasse de alguma forma seus lucros ali na comunidade e que a conscientização vinda por parte dos que ali habitam, trouxesse, juntamente com a sensação de pertencimento, a noção mais humanizada do sentido de zelar pelos recursos naturais. O Sistema Ambiental denominado de Serras Secas e Vertentes Subúmidas apresenta-se segundo Oliveira (2002) e Sousa (2009) fortemente degradado, porém suas disposições rochosas expostas por conta de uma vegetação desnuda compõem um laboratório a céu aberto, onde os processos de extensão sofridos pelo maciço se expõem para compor a paisagem. Dentre outros processos, também temos o processo de plintossolização e consequentemente a disponibilidade de plintossolos (OLIVEIRA, 2002) para análise de interpretações nas mudanças das paisagens, tendo em vista que esses solos se formam a partir de concreções ferruginosas, evidenciando um período de maior umidade em um momento pretérito. O Sistema Ambiental denominado de Sertões do Centro Norte, apresenta morfologias de Marmitas (Bigarella, 1994), as quais são geradas através de dissolução e polimento das fissuras através da caldalosidade dos cursos de água. Os trabalhos de Ximenes (2003) e Oliveira e Souza (2013) mostraram fósseis da megafauna desentulhados dessas morfologias antes encobertas por sedimentos mesclados com fósseis de animais de grande porte, sustentando a ideia que ali antes fora um corredor de umidade onde esses animais se refugiavam em um período de maior escassez hídrica. Outras morfologias como esta estão dispostas em lajedos que afloram e dificultam o desenvolvimento da agricultura familiar. Uma alternativa seria a capacitação das comunidades ali circundantes para atrair cientistas e turistas com ânsia de aprendizado. Como proposta para se efetivar o turismo de base sustentável e com enfoque nos componentes abióticos, propõem-se uma Georota integrada para o município de Itapipoca. A rota se inicia na entrada ao Sul de Itapipoca, no caso, pelo município de Itapajé, por via CE -168. Seguindo para a direção noroeste, em direção ao município de Itapipoca, ao chegar no Distrito de Assunção, dobra-se a esquerda em sentido à comunidade de Mocambo, onde há o no Monolito da Pedra Ferrada com as inscrições rupestres associados à morfologias de honeycombs, revelando aos visitantes alguns segredos do homem pré-histórico e da evolução paleoclimática evidenciada na vertente seca do maciço (Figura 1). Retornando à CE-168 em sentido à sede do município, é feita uma parada na comunidade de Itacoatiara, para a visita à Pedra de Itacoatiara e a vista do contato da vertente semiúmida e seca (Figura 2). O ponto está situado em um incelberg bastante expressivo na paisagem local, o qual é ponto de celebrações religiosas realizadas pela igreja católica, e serve de rampa para praticantes de saltos com parapente. Retornando à CE-168 em sentido à sede do Município, evidencia-se o desnível topográfico do percurso, pois a sede localiza-se no sopé do maciço. Desde a sede do Município, seguindo pela BR 402 em direção ao município de Amontada, encontram-se as marmitas do sítio Lajinha em meio ao afloramento do granito, o qual esta situado na Fazendo Tabocas (Figura 3). Retornando à sede do município, segue novamente pela CE-168 em direção à praia da Baleia. Seguindo na direção norte, no sentido da praia, encontra-se a planície litorânea e suas dunas, lençóis, eolianitos etc. e configura um lugar de lindo por do sol e agradável ambiente para o desfecho da rota (Figura 4).

Figura 1

Inscrições Rupestres e Honeycombs no Monolito da Pedra Ferrada.

Figura 2

Pedra de Itacoatiara

Figura 3

Marmitas do Sítio Lajinha.

Figura 4

Morfologias presentes na Planície Litorânea de Itapipoca.

Considerações Finais

Devido ao cambio sazonal na fisionomia da paisagem no município de Itapipoca, faz-se necessário analisar o comportamento da geodiversidade nos períodos de chuva e estiagem, inclusive para servir de estratégia de gestão para alternativas sustentáveis de desenvolvimento local e regional. A visitação à locais de alto valor cênico já é comum no município, inclusive, sendo oferecidos passeios de buggy sobre os campos de dunas, e a visitação aos afloramentos que comportam as marmitas, as quais estão sob responsabilidade do Museu de Pré-História de Itapipoca, órgão oficial da Prefeitura, o qual detém os fósseis oriundos dos desentulhos dos lajedos onde se encontram as marmitas. A pesquisa alcançou seus objetivos no sentido de ter, por meio dos argumentos expostos no presente ensaio, elucidado a forma como a diversidade de fatores geográficos e geológicos, do município de Itapipoca, podem ser agregados e aplicados cientificamente em função do desenvolvimento da educação ambiental (com entendimento do meio físico) a partir da Georota. Este ensaio também tem a perspectiva de fomentar a produção teórica sobre a problemática ambiental vinculada à questão da Gestão dos Recursos Naturais, e de sua contribuição para a valorização e divulgação da temática da Geoconservação e do Desenvolvimento por meio do Turismo Sustentável, sempre na busca de alternativas e incentivos para avançar no rumo de uma sociedade mais consciente da importância da ser menos degradante do ponto de vista ambiental.

Agradecimentos

Referências

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