Autores
- RONALDO DE MELO VALENTIMUFPAEmail: ronaldo.valentim@ifch.ufpa.br
 - CAMILA PINHEIRO DA CONCEIÇÃOUFPAEmail: pinheirocamila133@gmail.com
 - LUIZ FELIPE DE SENA SILVAUFPAEmail: luizfelipesenasilva12@gmail.com
 - DÉBORA SANTOS BARATA DE CASTROUFPAEmail: deborasant294@gmail.com
 - JOÃO GABRIEL DA CRUZ COSTAUFPAEmail: joaogabel02@gmail.com
 - THALYTA DE JESUS COELHO MIRANDAUFPAEmail: thalyta.miranda@ifch.ufpa.br
 - LUZIANE MESQUITA DA LUZUFPAEmail: luzianeluz36@gmail.com
 - RONALDO DA CRUZ BRAGAIFPAEmail: ronaldo.braga@ifpa.edu.br
 
Resumo
Diante da complexidade da didatização dos assuntos geomorfológicos no panorama 
amazônico. Este trabalho tem como objetivo, ajudar na valorização da disciplina 
e sugerir práticas que estimulem o interesse dos alunos. Propôs-se então, o 
emprego da metodologia de aprendizagem ativa através de atividade prática em 
laboratório utilizando o Banco de Dados de Informações Ambientais do Instituto 
Brasileiro de Geografia e Estatística e apresentação de seminários, com a ajuda 
dos autores, que são estagiários do programa Residência Pedagógica em geografia 
da Universidade Federal do Pará, atuantes no Instituto Federal do Pará. Dessa 
maneira, Mensurado com o método quantitativo e qualitativo, onde as informações 
foram obtidas após a aplicação de questionários, na turma de primeiro ano do 
ensino médio integrado em agrimensura do IFPA. Deste modo, Foi possível chegar 
ao resultado satisfatório, onde os alunos conseguiram compreender o tema e 
relacionar com a realidade local.
Palavras chaves
geomorfologia; didatização; metodologia; Residência Pedagógica; BDIA
Introdução
Ao fazermos uma análise histórico-crítico da Geografia, observa-se que ela 
sofreu várias inovações até consolidar-se como ciência, porém, apesar de 
atualmente apresentar avanços e ferramentas de ensino-aprendizagem, nota-se a 
escassez de didáticas aplicadas nas áreas da Geografia Física, evidenciadas na 
pandemia. E quando se trata da Geomorfologia, o déficit se torna mais ostensivo, 
tendo em vista a falta de pesquisas que contribuam nesse sentido, observado 
também na complexidade da didatização do conteúdo diante da realidade da 
educação básica e a falta de estrutura nos ambientes escolares.
Diante desse cenário, através do Programa Residência Pedagógica (PRP), que é um 
programa de iniciação à docência de extrema importância para a formação de 
futuros professores em diferentes aspectos, onde proporciona a atuação dos 
residentes nas escolas campo junto com professores experientes dispostos a 
auxiliar compartilhando experiências. Ademais, é de suma importância que o 
profissional da educação conheça seu espaço de atuação e construa um 
conhecimento através de experiências imersivas. O Programa oferece isso aos 
residentes, que começam a se familiarizar com o ambiente escolar, principalmente 
com a rotina cotidiana do professor, que a partir das vivências desenvolvem suas 
próprias didáticas de ensino, para que futuramente, possam usar toda essa 
experiência. Professor que atuou, conheceu e adquiriu uma rica experiência 
através de pesquisas, observações e regências feitas na escola em que atuou, 
certamente estará melhor preparado e capacitado para se dedicar ao melhoramento 
da educação brasileira, pois acredita-se que a educação é a base para a formação 
do ser humano.
Sob a orientação da Profa. Dra. Luziane Luz, através do subprojeto de 
Valorização dos Estudos Amazônicos na Educação Básica e supervisão do preceptor 
Prof. Dr. Ronaldo Braga do Instituto Federal do Pará (IFPA), foram realizadas 
atividades de regências em sala e práticas em laboratórios com materiais que 
contribuíssem com o aprendizado dos alunos do 1° ano do curso técnico de 
agrimensura. Frisou-se então, a necessidade em abordar a temática geomorfológica 
para que a partir da compreensão da realidade os alunos reconheçam “como?” e 
“por quê?” a geomorfologia se relaciona com problemáticas locais tais como os 
alagamentos, enchentes e inundações, a partir de análises feitas na escola a 
respeito dos meios naturais e antropogênicos que implicam em transtornos, 
gerando impactos em ações práticas, sociais, políticas e acadêmicas dos alunos.
Dessa forma, o trabalho teve como objetivo central o desenvolvimento de aulas 
com atividades práticas para aplicação no ensino médio, utilizando laboratório 
de informática para produção e apresentações de trabalhos envolvendo conceitos 
básicos de geomorfologia. Buscou-se então, integrar a revisão bibliográfica de 
materiais de apoio e experiências participativas. Através da interpretação de 
conceitos e caracterização de unidades de relevos da Amazônia na obra “Geografia 
do Brasil” de Jurandyr Ross. Utilizando-se também o Banco de Dados de 
Informações Ambientais (BDIA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
(IBGE). Considerando relevância do nível médio-técnico e a aprendizagem da 
temática para o curso de agrimensura, visando contribuir para o aprendizado 
sólido acerca das unidades de relevos da Amazônia, predominantes no município de 
Belém, sua região metropolitana e insular.  
Posto isso, os autores buscam mitigar a falta de trabalhos científicos que 
auxiliem a iniciação à docência e contribuam para superação dos desafios no 
cenário pós pandêmico, através de experiências no ambiente acadêmico e escolar, 
utilizando ferramentas que auxiliem na compreensão do espaço geográfico dos 
educandos da região amazônica, para que consigam relacionar os conceitos à 
importância da geomorfologia para compreensão da paisagem e do planejamento 
ambiental e urbano.
Material e métodos
Preliminarmente, os residentes participaram de oficinas de ensino de 
geomorfologia realizadas pelo Projeto de Residência Pedagógica em conjunto com o 
Laboratório de Geografia Física (LAGEOF) da Universidade Federal do Pará, as 
oficinas tiveram como objetivo a ampliação do conhecimento teórico acerca da 
geomorfologia brasileira, sobretudo da Amazônia.
A priori, houve preocupação dos residentes sobre a forma de aplicação do 
conteúdo, visto que a região apresenta diferentes formas de relevo que 
necessitam de ferramentas que possibilitem a visualização, pensando nisso, Foram 
elaborados desenhos das formas dos relevos amazônicos, sendo assim a maneira que 
os residentes buscaram relacionar o ensino de geomorfologia com o contexto dos 
processos de urbanização da cidade de Belém, objetivando a compreensão dos 
alunos sobre a  problemática recorrente.
A metodologia aplicada na turma de 1° ano do curso técnico em Agrimensura, 
contou com alunos na faixa etária entre 14 e 17 anos de idade. Para a aplicação 
da aula, foi preparada uma atividade dividida em 4 etapas: Questionário de 
diagnose, aula expositiva, questionário final, laboratório e apresentação de 
seminário. Visando um melhor aprendizado acerca da geomorfologia e suas 
características, essas 5 etapas foram fundamentais para uma introdução ao ensino 
e ao entendimento da geomorfologia por parte dos alunos.
 Previamente, foi aplicado um questionário com 5 perguntas, sendo uma pessoal e 
quatro com perguntas relacionadas aos conhecimentos básicos dos alunos sobre o 
entendimento deles a respeito do que seria a geomorfologia. Após o questionário 
1, iniciou-se a aula com uma introdução do que estuda a geomorfologia, os 
agentes exógenos e endógenos da Terra, Pois “A existência e o funcionamento 
desses processos, na superfície terrestre, têm suas origens mais amplas em 
forças oriundas do interior do planeta (forças endógenas) e externas, vindas a 
partir da atmosfera (forças exógenas)” (FONTES, 2010). 
Os principais conceitos acerca da geomorfologia da cidade de Belém, o contexto 
histórico de aterramento da cidade e ao fim uma explicação sobre as questões de 
inundação, alagamento e enchentes na cidade do de Belém e como a geomorfologia 
da cidade se relaciona com estes acontecimentos (DE SOUZA; RODRIGUES,2015). 
Por último, um outro questionário foi aplicado à turma para entender o que eles 
conseguiram compreender após a aula expositiva do tema. Além da aula expositiva, 
foram utilizados como recursos didáticos alguns mapas geomorfológicos da cidade 
Belém, elaborados no Programa QGIS com dados extraídos da plataforma online do 
Banco de Dados de Informações Ambientais do IBGE, questionários acerca do 
entendimentos do aluno sobre geomorfologia e o uso do Laboratório de Informática 
em uma aula de apresentação do BDia para os alunos como forma de fixação do 
conteúdo e aula interativa. Durante a aula no laboratório, foram explorados os 
diversos dados ambientais disponíveis na plataforma, com enfoque na 
geomorfologia de Belém, relacionando com o principal problema que ocorrem na 
cidade, para que os alunos pudessem entender e compreender sobre como a 
geomorfologia é importante no planejamento urbano.
 Além disso, foi mostrada também imagens históricas da cidade e de como o 
contexto histórico de fundação e construção de Belém afetam até hoje o cotidiano 
da cidade, com os grandes problemas urbanos que existem. A finalidade deste 
projeto é mostrar como o ensino de geomorfologia pode ser dado de forma mais 
didática e interativa na educação básica.
A segunda parte foi a apresentação e utilização do Sistema online do IBGE, no 
laboratório de informática da escola, contribuindo de maneira ativa para o 
aprendizado, onde os estudantes extraíram os dados referentes as unidades 
geomorfológicas de Belém (litoral de Mangues e Rias, Planícies e Terraços 
Fluviais e os Tabuleiros Paraenses) e também visualizaram as diversas formas de 
relevos da região.
Resultado e discussão
Os resultados deste trabalho nos apresenta o quanto abordar uma dinâmica 
interativa, utilizando mapas geomorfológicos do espaço urbano dentro de sala, e 
aplicação de questionário a fim de obter informações precisas do entendimento e 
rendimento dos alunos, em conjunto com atividade prática no laboratório de 
informática, é fundamental para a criação de um conteúdo aprimorado que 
acarretará de um resultado significativamente positivo. Dessa forma, a falta 
desse material colabora para uma grande precarização no ensino de geografia. 
Nesse sentido, na pergunta do primeiro questionário: “Você sabe o que é 
Geomorfologia?” observa-se um grande déficit acerca do conhecimento básico do 
conceito da Geomorfologia. Constata-se que de 25 alunos, 21 não souberam 
responder.
Diante disso, foi observado que os alunos não conseguiram conceituar em termos 
geomorfológicos, no entanto, aplicando exemplos do cotidiano dos estudantes, 
expandiu-se um bom diálogo dentro de sala, pois os discentes conseguiram se 
reconhecer com base nas suas vivências, e observar a dinâmica espacial, 
sobretudo ligada a organização do espaço urbano, no que diz respeito ao 
planejamento Público e o fator social, advindo da ação antrópica sob o espaço 
geográfico. Com base nesses dados, pode-se constatar a dificuldade que os alunos 
apresentaram sobre os conhecimentos básicos da geomorfologia. No entanto, após a 
aplicação da aula expositiva, utilizando mapas geomorfológicos da área urbana da 
capital do Pará como recurso didático (gerados no Banco de dados do IBGE), e o 
diálogo em sala, foram essenciais para que tivéssemos resultados significativos 
do rendimento dos alunos, como o exemplificado nas respostas do segundo 
questionário aplicado posteriormente: “Você sabe o que é geomorfologia?”, 
constatou-se que de 25 alunos, 23 respondem de forma satisfatória e sucinta: 
“Sim, estudo das formas da superfície terrestre”. Outra pergunta do primeiro 
questionário foi “Na sua opinião, o que deve ser feito para amenizar os 
alagamentos/inundações na capital?” observa-se que de 25 alunos, 20 responderam 
apenas algo como “conscientização para descarte adequado do lixo e melhorar o 
saneamento” desconsiderando totalmente os aspectos geomorfológicos regionais.
Durante o início da segunda aula, os alunos apresentaram dificuldade de atenção 
na explicação, pois correspondia ao retorno do intervalo, no entanto pode-se 
observar que no decorrer da aula expositiva, ocorreu uma recuperação do assunto 
exposto, uma vez que, de modo exemplar, os professores retomaram o domínio, 
ocasionando nos alunos uma interação aprimorada, sobretudo utilizando 
curiosidades e explicando o contexto histórico acerca do planejamento da cidade 
de Belém e as diferenciações entre enchentes, inundações e alagamentos.
A seguir, o segundo questionário evidencia que houve uma aquisição de 
conhecimento acerca da geomorfologia e a sua importância para o planejamento 
urbano, demonstrando estarem com aptidão acerca do assunto e a discussão 
imposta. Nesse sentido as respostas aponta esse significativo conhecimento 
adquirido, com base nos recursos utilizados. Na resposta da pergunta “Qual a 
importância da geomorfologia para o planejamento urbano?” 23 dos 25 alunos 
escreveram algo como “saber as áreas próprias e improprias para construir casas 
“ou “saber planejar melhor a cidade”.    
Diante disso, os alunos demonstraram satisfação com os recursos utilizados 
dentro de sala pelos os residentes em geografia, uma vez que, os professores 
trabalharam uma metodologia que os aproxima-se de suas realidades, com o 
objetivo de fazer com que se reconheçam no espaço em que estão inseridos, por 
meio de mapas geomorfológicos, uma aula expositiva dinâmica  e um estímulo para 
a utilização do laboratório de informática, com ênfase no acesso a uma 
plataforma que os possibilite a uma inserção de informações concisas dos 
aspectos geomorfológicos. No parágrafo posterior é exemplificado esta atividade 
com os alunos do 1° ano do curso Técnico em Agrimensura (Integrado ao Ensino 
Médio) do Instituto Federal do Pará.
Sob esse viés, propomos atividades práticas (figura 1) com a temática da 
geomorfologia, através de questões elaboradas afim de explorarmos as diversas 
funcionalidades da plataforma online. Foram propostas as seguintes questões: 
1.	Utilizando a plataforma, escolha um bioma brasileiro e cite 5 unidades 
geomorfológicas.
2.	Utilizando o Banco dados de Informações Ambientais do IBGE, escolha um 
estado brasileiro e faça um recorte geomorfológico.
3.	Utilizando o Bdia, faça um recorte geomorfológico a nível municipal.
4.	Escolha um município paraense através do Bdia e gere as descrições das 
unidades geomorfológicas em Pdf.
Aula prática em laboratório:
Após os exercícios em laboratório, toda a turma logrou êxito, responderam todas 
as questões e demostraram domínio a respeito do assunto teórico. Nesse interim, 
foi proposto um trabalho para que os alunos da turma de agrimensura (figura 2) 
escolhessem um município do estado e desenhassem em cartolinas os mapas 
destacando as unidades geomorfológicas, incluindo suas descrições para ser 
apresentados posteriormente de forma oral em sala (figura 3). Portanto, após a 
criação de painéis por parte dos alunos, foram expostos e apresentados na aula 
seguinte em forma de seminário, abaixo figuras referentes as apresentações dos 
painéis com os mapas geomorfológicos: 
Discussão
Embora a temática trabalhada em sala de aula na disciplina de geografia seja a 
geomorfologia, devemos considerar que além da geodiversidade, devemos levar em 
consideração também as relações sociais. 
A estrutura físico-biótica do estrato geográfico se consubstância nas diversas 
"camadas" ou componentes da natureza tais como a baixa atmosfera, a hidrosfera, 
a litosfera e a biosfera. Estas componentes se articulam e interagem de forma 
tal, que definem mecanismos extremamente complexos de funcionamento e de 
interdependência. Além do ambiente natural, o meio antrópico é parte fundamental 
no entendimento do processo, sendo para isso imprescindível a análise das 
relações socioeconômicas entre os homens e destes com a natureza. (ROSS, 2011, 
p. 65).
Diante disso, embora o meio físico seja considerado abiótico, ele que serve como 
substrato para o desenvolvimento do sistema biótico e das sociedades humanas. 
Sob essa perspectiva, a atividade proposta serviu para diagnosticar o 
conhecimento dos alunos e após essa análise da temática trabalhada, propor 
diferentes formas de ensinar geomorfologia, ponderando os conhecimentos prévios 
dos alunos adquiridos ao longo de sua vida em sua realidade local.

turma em laboratório (2023)

Primeiro ano do ensino médio-técnico integrado em agrimensura (2023)

Apresentações de trabalhos (2023)
Considerações Finais
Após a verificação dos dados chegaram-se a resultados satisfatórias, visto que 
após as análises dos questionários finais constata-se que os alunos conseguiram 
demostrar e associar, os conhecimentos geomorfológicos adquiridos através da 
metodologia ao contexto da realidade social local, levando em consideração a 
região periférica amazônica, onde grande parcela do alunado reside. Os alunos 
conseguiram associar a falta de planejamento ambiental e urbano a realidade onde 
vivem, que acarretam nos transtornos devido às enchentes e alagamentos que afetam 
diretamente suas moradias, as rodovias que dão acesso à escola causando enormes 
engarrafamentos, citam través do diálogo com os autores, o caso do rio Uriboca que 
foi aterrado, situado na região metropolitana de Belém, que em épocas chuvosas 
inunda e causa diversos transtornos pois afeta a principal via de acesso à capital 
paraense onde estudam, e afirmam que o poder público deveria levar em consideração 
os conhecimentos técnicos e científicos acerca da geomorfologia local para um 
melhor aproveitamento, uso e ocupação do solo.
Agradecimentos
Referências
ROSS, Jurandyr Luciano Sanches. Geografia do brasil. Edusp, 1996. p. 51 a 65.
ROSS, J. L. S. ANÁLISE EMPÍRICA DA FRAGILIDADE DOS AMBIENTES NATURAIS ANTROPIZADOS. Revista do Departamento de Geografia, [S. l.], v. 8, p. 63-74, 2011. DOI: 10.7154/RDG.1994.0008.0006. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rdg/article/view/47327. Acesso em: 23 abr. 2023.
DE SOUZA, Maria Carmo Azevedo; RODRIGUES, José Edilson Cardoso. GEOMORFOLOGIA URBANA E ÁREAS DE INUNDAÇÃO NA BACIA DA ESTRADA NOVA-BELÉM-PA. 2015.
FONTES, Aracy Losano. Geomorfologia fluvial e hidrografia. Sao Cristovao, 2010.
IBGE. _______, 2023. Banco de Dados de Informações Ambientais. Disponível em: < https://bdiaweb.ibge.gov.br/#/home>. Acesso em: 25 de abril de 2023.








 









 