• 14° SINAGEO – Simpósio Nacional de Geomorfologia
  • Corumbá / MS
  • 24 a 30 de Agosto de 2023

Contribuição hidrogeomorfológica ao estudo das pequenas áreas úmidas do sudeste brasileiro

Autores

  • DIEGO ALVES OLIVEIRAINSTITUTO FEDERAL DE MINAS GERAISEmail: diego.oliveira@ifmg.edu.br
  • CRISTINA HELENA RIBEIRO ROCHA AUGUSTINUNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAISEmail: cristinaaugustin@gmail.com

Resumo

As áreas úmidas (AUs) representam complexa interação, superficial e subsuperficial (LISENBY; TOOTH; RALPH, 2019; AUGUSTIN; MELO; ARANHA, 2009), tendo um papel estratégico para os serviços ecossistêmicos (MITSCH; GOSSELINK, 2007). Internacionalmente, são reconhecidas por seu importante papel na retenção de elementos que formam os gases do efeito estufa. Na porção continental da América do Sul, a principal fonte de água para as AUs são as monções, que provocam a ocorrência de pulsos de inundação (JUNK et al., 1989), responsáveis por mudanças significativas na morfologia e nos processos desses ambientes úmidos. Dentre as diversas configurações e tamanhos existentes, destacamos as Áreas Úmidas de Pequena Extensão (AUPE) que ocorrem com elevada frequência nas planícies de inundação dos principais rios, como o São Francisco, e também nas depressões topográficas, onde formam superfícies aplainadas. A partir da abordagem hidrogeomorfológica e de modernas técnicas utilizadas para a análise geomorfológica as AUPE passaram a ter uma base analítica mais precisa, voltada para a investigação de sua dinâmica no contesto ambiental, direcionada para sua conservação, e potencialmente recuperação, reconhecendo o papel do clima e do relevo, em conexões multiescalares, como as realizado por Oliveira, 2019. A proposta tem como ponto de partida o mapeamento geomorfológico e a análise da distribuição anual da precipitação, a fim de indicar áreas propícias para amostragem. A entrada e circulação de água nas AUPE, tanto superficial, como subsuperficial, estando ou não conectada aos corpos hídricos próximos, foi medida e monitorada por meio de medidas de campo, sensoriamento remoto e traçadores geoquímicos. Por fim, a delimitação de sítios geomorfológicos e a amostragem das geocoberturas, associadas com o uso de ground-penetrating radar e/ou perfil de eletrorresistividade, permitiram verificar as condições paleoambientais as quais as AUs foram submetidas, permitindo avaliar sua resiliência.

Palavras chaves

Hidrogeomorfologia; Wetland; Métodos e técnicas

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Realização

Apoio

FUNDECT CNPQ IAG Moinho Cultural Sul-Americano Prefeitura de Corumbá

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