• 14° SINAGEO – Simpósio Nacional de Geomorfologia
  • Corumbá / MS
  • 24 a 30 de Agosto de 2023

COASTSNAP: UM PROJETO PILOTO DE CIÊNCIA CIDADÃ NO CEARÁ.

Autores

  • SAMYRA COSTA DE FREITASUNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁEmail: samyra.freitas@aluno.uece.br
  • MELVIN MOURA LEISNERUNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁEmail: melvin.leisner@aluno.uece.br
  • EDUARDO LACERDA BARROSSECRETARIA DO MEIO AMBIENTEEmail: eduardolacerdab@gmail.com
  • LUIZ EDUARDO BARBOSA DE ABREUUNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁEmail: eduardo.abreu@aluno.uece.br
  • LIDRIANA DE SOUZA PINHEIROUNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁEmail: lidriana@ufc.br
  • WESLYANE BRAGA RODRIGUESUNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁEmail: weslyane.braga@aluno.uece.br
  • RENAN GONÇALVES PINHEIRO GUERRASECRETARIA DO MEIO AMBIENTEEmail: renan.lgco@gmail.com
  • DAVIS PEREIRA DE PAULAUNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁEmail: davis.paula@uece.br

Resumo

O CoastSnap é um projeto internacional criado, em 2017, no Water Research Laboratory, da Universidade de Nova Gales do Sul, em Sydney, Austrália. Trata-se de um monitoramento participativo de praias baseado no conceito da ciência cidadã. Diante disso, a presente abordagem tem como objetivo discutir a experiência do projeto piloto no Ceará, localizado em Caucaia, na Praia do Pacheco, tendo como foco, as mudanças da linha de costa, movimentos de massa e possíveis riscos. Vale destacar que por ser um método de baixo custo, as estações do projeto já estão descentralizadas em 21 países, incluindo o Brasil. Atualmente, são mais de 200 estações em operação em todo o mundo. No caso da Praia do Pacheco, a estação de monitoramento entrou em funcionamento no mês de abril/21. A estação de monitoramento é constituída por um pórtico de madeira (com 1,5 m de altura), um suporte de aço para smarthphone instalado no seu topo e uma placa de sinalização, contendo as informações de como o cidadão pode participar dessa experiência. Metodologicamente, o funcionamento é simples, pois basta o usuário posicionar seu telefone, tirar uma fotografia e encaminhá-la via whatsapp para nossa equipe. As fotografias são corrigidas e ortorretificadas com pontos de controle, permitindo extrair informações como a variabilidade da linha de costa. Desde sua instalação, foram recebidas 130 imagens (até abril/23). Dessas, 60% foram capturadas em preamar máxima, em que o nível total de água atingiu a base da falésia. Além disso, foi possível identificar nas imagens, movimentos de massa do tipo queda de blocos e fluxo de detritos. Esses movimentos se concentraram, especialmente no trecho centro-oriental, onde usuários da praia costumam descansar nas areias e na sombra da falésia. Por fim, a experiência tem se mostrado exitosa, podendo ser uma ferramenta útil para gestão costeira.

Palavras chaves

Falésia; Monitoramento de Praias; Gestão Costeira

ARTIGO EM PDF

Realização

Apoio

FUNDECT CNPQ IAG Moinho Cultural Sul-Americano Prefeitura de Corumbá

Apoio Institucional