Autores
- MARIANA GOMES BARBOSAPONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIROEmail: mari-gomesb@hotmail.com
 - MAÍNE DE SOUZA GONÇALVESPONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIROEmail: maine.sgoncalves@gmail.com
 - SÉRGIO CADENA DE VASCONCELOSPONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIROEmail: sergio.cadena82@gmail.com
 
Resumo
Praias arenosas, quando em desequilíbrio do balanço sedimentar, podem sofrer com 
o ganho ou perda de sedimentos, com reflexos no seu comportamento evolutivo ao 
longo do tempo. O presente estudo tem como objetivo comparar os seguintes 
métodos de análise da linha costa: DSAS; CASSIE; e AquaMonitor como ferramentas 
de análise da linha de costa, identificando vantagens e desvantagens de cada 
método. O recorte espacial selecionado foi o litoral de São Miguel do Gostoso 
(RN), com o recorte temporal de 1984-2015.Verificou-se que as taxas obtidas pelo 
DSAS e a plataforma CASSIE apresentaram uma diferença de 300 cm/ano , enquanto 
em comparação com o Aquamonitor a diferença chegou a 1 m. A partir dos 
apontamentos das vantagens e desvantagens de cada método, cada leitor pode tomar 
suas conclusões para escolha de qual método abordar em seu estudo, pois os três 
métodos abordados possuem validade pela comunidade científica, porém a escolha 
do método depende da situação e do objetivo de cada trabalho
Palavras chaves
dinâmica costeira; métodos digitais de análise; vantagens e desvantagens dos métodos; comparação de métodos; geotecnologias
Introdução
As variações morfológicas de praias arenosas são desencadeadas por um conjunto 
de processos naturais e antrópicos. Segundo LINS DE BARROS (2005), as praias 
estão permanentemente se adaptando às mudanças oceanográficas, meteorológicas e 
a qualquer mudança no balanço sedimentar, buscando manter um equilíbrio 
dinâmico. Ainda, de acordo com a autora, mesmo uma praia em estabilidade, está 
sempre recebendo e perdendo sedimentos por diversos processos costeiros (LINS DE 
BARROS, 2005).
No entanto, quando submetidas a dinâmica entre a quantidade e o tipo de 
suprimento sedimentar, energia das ondas e mudanças relativas do nível do mar, 
podem sofrer com progradação ou retrogradação da linha de costa (MAZZER et al., 
2008). Ocorre, dessa forma, o desequilíbrio do balanço sedimentar, e a praia 
passa a sofrer com o ganho ou perda de sedimentos. 
A progradação ocorre quando há um maior aporte de sedimentos, o balanço 
sedimentar é superavitário, provocando a ampliação da faixa emersa de areia. 
Enquanto que a retrogradação ocorre quando o balanço sedimentar de uma praia é 
negativo, a erosão e recuo da linha de costa são consequências deste processo.
Contudo, segundo MUEHE (2005), é um exercício complexo distinguir rápidos 
episódios erosivos e progradantes de tendências regionais de longo prazo, e tal 
distinção depende de monitoramento e observações de maior escala temporal sobre 
os processos observados no litoral.
Nesse sentido, o presente estudo tem como objetivo comparar diferentes métodos 
de análise da linha de costa ao longo do tempo usando como exemplo a dinâmica 
costeira do litoral de São Miguel do Gostoso, identificando as vantagens e 
desvantagens obtidas pelo emprego do Digital Shoreline Analysis System (DSAS); 
do Coastal Analysis via Satellite Imagery Engine (CASSIE) e do AquaMonitor.
Para melhor representação, buscou-se apresentar, com o aparato 
multimetodológico, um estudo de caso, para qual foi escolhido um arcopraial de 
intensa dinâmica, que, contando com trechos de erosão, estabilidade e 
progradação já conhecidos, tornasse o presente trabalho mais elucidativo. Assim, 
foi selecionada um trecho do litoral setentrional do nordeste brasileiro, 
localizada no estado do Rio Grande do Norte, mais precisamente no município de 
São Miguel do Gostoso, contando com a análise das praias de Maceió, do Cardeiro, 
da Xepa, e dos Sete Coqueiros.
O estado potiguar é regido por dois tipos climáticos: Tropical de Zona 
Equatorial e Tropical de Nordeste Oriental, e está situado sob forte influência 
dos ventos alísios, massas de ar e precipitações, devido à proximidade com a 
Zona de Convergência Intertropical. O que reflete diretamente no balanço 
sedimentar da linha de costa  A área de estudo encontra-se em uma região de 
planícies costeiras, que é constituída por praias, na porção mais próxima ao 
mar, e em dunas fixas e móveis com cotas inferiores a 10 m.
Segundo Matos et. al (2017), as praias da região são caracterizadas por serem 
intermediárias expostas precedendo campos de dunas barcanas e barcanóides, 
praias intermediárias expostas de cordão litorâneo estreito, praia expostas com 
recifes de coral na plataforma interna (Baixo de Maracajau), precedente de 
campos de dunas parabólicas e associada à desembocadura do rio Maxaranguape e 
praias expostas com recifes de coral na plataforma interna (Baixo de Maracajau), 
e cordão litorâneo estreito precedendo falésia do Grupo Barreiras com campos de 
dunas parabólicas.
Material e métodos
A  metodologia aplicada neste trabalho possui o propósito de caracterizar e 
avaliar os processos de dinâmica costeira, tendo como base procedimentos 
realizados a partir da aplicação de três diferentes ferramentas digitais: 
Aquamonitor, Digital Shoreline Analysis System (DSAS) e o Coastal Analysis via 
Satellite Imagery Engine – C.A.S.S.I.E que serão apresentadas a seguir.
As linhas de costa foram extraídas a partir das imagens Landsat 7 dos anos de 
1984, 1986, 1988, 1989, 1991, 1994, 1995, 2005, 2007, 2008, 2015, fornecidas 
pela USGS/NASA e disponíveis na plataforma CASSIE.  
Aquamonitor:
A plataforma do AquaMonitor é uma base de dados de acesso livre que 
disponibiliza o cálculo de deslocamento da linha de costa global produzida por 
Luijendijk et al. (2018 ), disponibilizada no seguinte endereço de página: 
https://aqua-monitor.appspot.com/ Os autores, com o uso de imagens de Landsat de 
1984 a 2016, detectaram a posição e variação da linha de costa através de 
cálculos de taxas de erosão e acreção obtidas entre transectos com espaçamento 
de 500 metros. A partir desse cálculo, a plataforma gera automaticamente barras 
verdes que indicam acreção costeira e barras vermelhas para tendências erosivas, 
com base em um ajuste linear através das posições da linha de costa. 
A ferramenta também disponibiliza gráficos de tendências de erosão e acreção da 
linha de costa para cada perfil, além de possibilitar a projeção futura da linha 
de costa. De acordo com Luijendijk et al. (2018) os dados são apresentados de 
acordo com as seguintes classes: acrescida (> +0,5 m.ano), estável (+0,5 a 
-0,5m.ano), erodida (-0,5 a -1 m.ano) e intensamente erodida (-1 a -3 m.ano), 
erosão severa (-3 a -5m.ano) e erosão extrema (>-5 m.ano) em cada transecto 
mapeado.
DSAS:
O outro método selecionado foi a extensão Digital Shoreline Analysis System 
(DSAS) versão 5 - elaborada pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos da América 
-, um complemento do software ArcGis nas versões 10.4 adiante e que opera nos 
sistemas Windows 7 e 10. O DSAS é uma ferramenta que calcula estatísticas de 
taxa de variação a partir de mais de duas posições de linha de costa 
vetorizadas. Alguns de seus cálculos estatísticos consistem em: 1) Shoreline 
Change Envelope (SCE), que calcula a distância entre a linha mais distante e a 
mais próxima da linha de base; 2) Net Shoreline Movement (NSM), que calcula a 
distância entre a linha mais nova e a mais antiga; 3) End Point Rate (EPR), que 
calcula o intervalo entre a linha de costa mais antiga e a mais recente, 
dividindo pelo tempo total da análise; 4) Linear Regression Rate (LRR), que 
calcula a regressão linear simples, gerando um valor anual de variação em 
metros; 5) e Weighted Linear Regression Rate (WLR), que calcula a taxa de 
regressão linear ponderada (SOUZA, 2016). 
De forma geral, para gerar os cálculos, é necessário três arquivos vetoriais: 1) 
baseline (linha de base), localizada de modo paralelo à linha de costa, sendo 
posicionada onshore ou offshore, servindo de base para os cálculos de 
movimentação da linha de costa; 2) transectos, que são linhas perpendiculares à 
linha de costa geradas automaticamente pelo DSAS, que setorizam o litoral e 
geram os cálculos de variação em pontos específicos; 3) e os vetores de linha de 
costa de anos distintos.
CASSIE: 
Também foi utilizada a plataforma CASSIE, integrada a plataforma Google Earth 
Engine. Para o estudo de caso, a imagem de satélite selecionada foi a do Landsat 
7, que possibilitou o recorte temporal de 1984 a 2015, após definidos os 
parâmetros, a plataforma disponibiliza as imagens, as quais foram selecionadas 
11 cenas, filtradas por 0% de cobertura de nuvem. Feita a seleção das imagens na 
plataforma, foi delimitada a linha de base e por fim foi definido os parâmetros 
de espaçamento em 50 metros e extensão de 1000 metros para a geração dos 
transectos que são lançados perpendicularmente à linha base para estabelecer 
pontos de medição.
Resultado e discussão
No presente estudo, a taxa de mudança de linha de costa selecionada para avaliar 
a comparação entre os métodos foi apenas a Linear Regression Rate (LRR - que 
calcula a regressão linear simples, gerando um valor anual de variação em 
metros), pois é a única comum aos três métodos. Na plataforma Aquamonitor, os 
transectos foram gerados pelos desenvolvedores com um espaçamento de 500 m entre 
si. Já na plataforma CASSIE e na ferramenta DSAS, este espaçamento foi definido 
em 50 m de forma que gerasse uma melhor visualização dos dados, enquanto a 
extensão dos transectos foi definida em 1.000 m.
O DSAS gerou automaticamente 317 transectos, enquanto o CASSIE gerou 322, essa 
diferença de 5 transectos não  impacta significativamente nos resultados, o que 
se destaca na comparação é o cálculo feito para cada transecto a partir dos 
diferentes métodos.
Enquanto o DSAS gerou a LRR de máxima erosão em -10,800 m/ano, no mesmo 
transecto, o CASSIE gerou a taxa de - 11,157 m/ano. Em termos de acreção, o DSAS 
gerou a LRR máxima acreção de 3,99m/ano, enquanto no CASSIE a taxa máxima foi de 
4,184 m/ano, resultado esse obtido através de transectos diferentes, porém 
próximos.
Assim como na Figura 1, a Figura 2, apresenta a diferença das variações das 
taxas de regressão linear (LRR) a partir do método DSAS e CASSIE, só que em 
forma de gráficos em colunas. A partir deste gráfico, pode-se observar 
detalhadamente os trechos do litoral, segmentados pelos transectos, que 
apresentam as diferenças mais expressivas em relação a cada método.
O gráfico A, que apresenta os resultados gerados pelo DSAS, a partir do canto 
oeste da imagem, observamos os dados referentes a Praia de Tourinhos, este 
trecho apresenta taxas de acreção que não ultrapassam 2 m/ano , que é seguida 
por um perfil de estabilidade na Praia da Xêpa, onde há um campo de dunas 
servindo como proteção natural do continente. Já no gráfico B, que apresenta os 
resultados gerados pelo CASSIE, o gráfico inicia na mesma área com taxas de 
acreção que vão até a casa dos 3m/ano, aproximadamente, e é seguido por um curto 
perfil de estabilidade que varia com perfis de pouca acreção . Após este trecho, 
o DSAS indica uma longa série de perfis de estabilidade ao longo da Praia da 
Xêpa, a mesma dinâmica é apresentada no CASSIE, onde também é possível 
visualizar esta longa série de estabilidade, porém com um intervalo erosivo. 
Conforme ambos os gráficos indicam, após esse trecho de estabilidade, inicia-se 
uma acreção ao longo de 6 Km, desde a Praia da Xêpa até a Praia do Cardeiro. O 
gráfico segue em direção a leste com a presença de perfis erosivos 
significativos, apresentando taxas de erosão superiores a 10m após a Ponta de 
Santo Cristo. Entretanto, a ferramenta CASSIE aponta intervalo de curtos perfis 
de estabilidade entre esses perfis erosivos. No final do gráfico, no extremo 
leste da área de estudo, os gráficos apresentam resultados completamente 
diferentes. Enquanto o DSAS indica perfis sem grandes variações de m/ano 
classificados como estabilidade e com intervalos pontuais de acreção e erosão, o 
CASSIE indica um perfil predominante de acreção, com variação de m/ano 
expressivas, chegando até 4 m/ano. Essas variações são resultadas de cada 
operacionalização matemática por trás de cada método, não cabendo ao presente 
estudo apontar qual está correto.
Ao contrário da visualização dos dados obtidos através do DSAS e CASSIE, os 
resultados obtidos pelo Aquamonitor podem ser observados na Figura 3, com os 
transectos em uma distância de 500 m entre si e apresentando taxas LRR com 
diferença de 1 m na mesma região analisada pelos outros métodos. Como indicado 
na Figura 3, foram destacados três transectos que indicam a dinâmica costeira de 
estabilidade, acreção e erosão da linha de costa, respectivamente.
A partir do uso das ferramentas e da análise dos resultados encontrados, foi 
possível observar vantagens e desvantagens associadas a cada método que serão 
apresentadas a seguir .
Vantagens Aquamonitor: 
A principal vantagem observada está no fato dos dados gerados globalmente 
estarem disponíveis para rápida verificação de variação da linha de costa 
através de um site. De acordo com Souza (2021), o Aquamonitor possibilita com 
facilidade avaliar com base em estudos pretéritos, os mecanismos de erosão, 
acreção e os principais mecanismos que formam toda característica do ambiente 
costeiro auxiliando na identificação na dinâmica do litoral na escala temporal 
das últimas três décadas.
Desvantagens Aquamonitor: 
Foram encontradas ao menos quatro desvantagens no uso da ferramenta Aquamonitor 
ao longo das análises realizadas: 1) a única forma de levar os dados brutos para 
ambiente SIG ou softwares de análise de dados é através do Google Earth Engine, 
que requer conhecimentos na área da programação; 2) por adotar escala global, 
não leva em consideração aspectos geomofológicos locais, o que impacta na 
análise das taxas; 3) em sua forma básica de uso, que é através da visualização 
pelo seu site, a única forma de acessar a variação da linha de costa é clicando 
em cada transecto por vez, não é possível ter uma visão geral do litoral que se 
tem interesse e 4) não se pode alterar os parâmetros como espaçamento entre os 
transectos e extensão desses.
Vantagens CASSIE: 
O uso da ferramenta apresentou diversas vantagens como: 1) o usuário pode 
definir sua área de interesse, assim como estabelecer os parâmetros como 
espaçamento entre os transectos e extensão desses; 2) o usuário pode filtrar os 
anos de interesse para realizar sua análise; 3) o usuário pode escolher qual 
imagem de satélite será a responsável por gerar as linhas de costa de sua área 
de estudo; 4) a plataforma gera quatro diferentes estatísticas para diversificar  
a análise de dados da área de estudo; 5) cada transecto dispõe de uma definição 
de categoria como “erosão crítica, erosão, acreção ou estabilidade”; 6) os 
resultados gerados podem ser manipulados tanto no ArcGis (software pago) quanto 
no QGis (software livre) e 7) além de gerar as estatísticas de variação da linha 
de costa, o CASSIE vetoriza automaticamente as linhas de costa para cada ano 
selecionado, de acordo com a imagem de satélite definida pelo usuário.
Além do mais, de acordo com Dantas et. al (2022), a utilização da ferramenta 
CASSIE reduz custos e tempo de processamento e viabilizando estudos em grande 
escala espaço-temporal.  
Desvantagens CASSIE: 
Dentre as desvantagens identificadas, podemos destacar: 1) a análise espaço-
temporal está limitada aos anos de 1984 - 2023 e 2) a vetorização automática da 
linha de costa está suscetível a erros – pois a extração da linha de costa 
ocorre a partir de classificação automática a partir da interpretação dos pixels 
das imagens de satélite, e quanto menor a resolução espacial, pior a acurácia 
para diferenciar a linha de costa dos demais elementos da imagem - e nas 
análises de variação da linha de costa cada metro faz muita diferença.
Vantagens DSAS: 
As vantagens no uso do DSAS estão relacionadas a três aspectos: 1) o DSAS gera 
cinco estatísticas de taxas de variação da linha de costa para enriquecer a 
análise do usuário; 2) o usuário pode definir as taxas geradas pelo DSAS segundo 
qualquer metodologia válida para classificar o processo que corresponde às 
taxas, como erosão, estabilidade, acreção e outros, permitindo maior liberdade 
metodológica e 3) o usuário pode estabelecer os parâmetros como espaçamento 
entre os transectos e extensão desses.
Desvantagens DSAS: 
Duas desvantagens foram observadas no uso do DSAS: 1) a ferramenta DSAS só pode 
ser utilizado no software ArcGis, o que pode reduzir a chance de aplicação, por 
não ser um software livre e 2) para realizar a análise é necessário inserir as 
linhas de costa de cada ano de análise vetorizadas, o que pode implicar em um 
trabalho que demande mais tempo com a presença de imagens de diversas épocas ou 
de trechos muito extensos da linha de costa.

Mapa de representação das taxas erosivas e progradacionais no litoral de São Miguel do Gostoso (RN) entre os anos de 1984 a 2015

– Gráfico de representação da distribuição espacial da taxa de regressão linear (LRR) do litoral de São Miguel do Gostoso (RN) no período de 1984-2015

Visualização dos dados da plataforma Aquamonitor, com indicação e recorte de três transectos que ilustram a dinâmica da linha de costa.
Considerações Finais
Após analisar a variação da linha de costa do litoral de São Miguel do Gostoso 
pelos métodos Aquamonitor, CASSIE e DSAS, pôde-se considerar que as taxas geradas 
pelo CASSIE e DSAS possuem similaridade, com diferenças de aproximadamente 300 
cm/ano . Já em comparação com o Aquamonitor, por ser mais generalizado, pôde-se 
observar que a diferença no transecto que apresentou maior erosão é de quase 1 
metro. Dessa forma, considera-se que os métodos DSAS e CASSIE apresentam maior 
acurácia em termos de estatísticas de taxas de variação da linha de costa, além de 
proporcionar manipulação dos dados em ambiente SIG de forma mais analítica e 
exploratória. 
A partir dos apontamentos das vantagens e desvantagens de cada método, cada leitor 
pode tomar suas conclusões para escolha de qual método abordar em seu estudo, pois 
os três métodos abordados possuem validade pela comunidade científica, porém a 
escolha do método depende da situação e do objetivo de cada trabalho. Dito isto, 
cabe destacar a importância da validação dos dados obtidos por esses métodos 
indiretos com outros métodos mais empíricos, como por exemplo a realização de 
trabalhos de campo, mas de forma mais direcionada e pontual.
Agradecimentos
Referências
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