Autores
- BEATRIZ CRUZ, LUNIFAL-MGEmail: beatriz_liara@outlook.com
 - FELIPE RUBIRA GOMESUNIFAL-MGEmail: felipe.rubira@unifal-mg.edu.br
 
Resumo
As técnicas morfológicas e morfométricas se tornaram essenciais para compreender 
a formação das paisagens e dos processos atuantes. Tais técnicas perpassam pela 
investigação, identificação e compreensão da gênese das anomalias desenvolvidas 
na morfologia dos canais. Ao longo de sua rede de drenagem o rio Grande 
apresenta em seu curso d’água a intervenção das Usinas Hidrelétricas (UHE) de 
Furnas, Camargos e Itutinga, as quais alteram significativamente os níveis de 
base locais e o balanço sedimentar erosivo/deposicional e hidrológico regional. 
Para avançar no conhecimento sobre rios afetados por intervenções antrópicas 
nosso estudo analisou os parâmetros morfológicos e morfométricos do relevo e da 
rede de drenagem da bacia hidrográfica do Médio e Alto rio Grande. A metodologia 
se pautou na aplicação dos seguintes índices e parâmetros: (1) slope lenght 
(Sl); (2) índice normalizado de declividade (Ksn); (3) densidade de Knickpoints; 
(4) hierarquia fluvial; (5) densidade de drenagem; (6) densidade hidrográfica; 
(7) índice de sinuosidade; (8) densidade de lineamentos estruturais; (9) fator 
de simetria topográfica transversa; (10) fator de assimetria de bacias de 
drenagem; (11) perfis topográficos transversais aos vales; (12) relação de 
relevo; (13) índice de rugosidade; (14) índice de concentração de rugosidade; 
(15) coeficiente de compacidade; (16) índice de circularidade e (17) fator 
forma. A análise dos parâmetros se mostrou eficaz para caracterizar e 
compreender a estrutura e configuração geomórfica da bacia. A integração entre 
os índices propostos foi exitosa na investigação dos mecanismos de controles 
atuantes. Os resultados estarão presentes na apresentação.
Palavras chaves
Morfometria; Anomalias; Drenagem








 









 