Autores
- MARIANA CUPINIUNIFAL-MGEmail: mariana.cupini@sou.unifal-mg.edu.br
 - GABRIELLA BRANDINO CAMPOSUNIFAL-MGEmail: gabriella.campos@sou.unifal-mg.edu.br
 - RAISSA EDUARDA DA SILVA ARCHANJOUNIFAL-MGEmail: raissa.archanjo@sou.unifal-mg.edu.br
 - GUSTAVO ANTONIO SILVA NOGUEIRAUNIFAL-MGEmail: gstavo.nogueira@sou.unifal-mg.edu.br
 - RONALDO LUIZ MINCATOUNIFAL-MGEmail: ronaldo.mincato@unifal-mg.edu.br
 - FELIPE GOMES RUBIRAUNIFAL-MGEmail: felipe.rubira@unifal-mg.edu.br
 
Resumo
As deformações tectônicas são responsáveis por parte da variação litológica que 
aflora em superfície e pelo condicionamento geométrico da bacia a partir da 
reorganização da drenagem e relevo. Por sua vez, a litologia influencia a 
velocidade e intensidade do escoamento superficial, desagregação mecânica e 
decomposição química. A análise morfométrica destas estruturas, além de 
determinar características passadas e atuais da bacia, também fornecem 
apontamentos sobre tendências futuras de reajustes erosivos. Nosso estudo 
objetivou compreender a influência tectono-estrutural perante o desenvolvimento 
das atuais configurações da drenagem e relevo da bacia do rio Pouso Alegre. A 
metodologia foi pautada na aplicação dos parâmetros: (i) densidade de 
Knickpoints (Dk) em amostragens estratificadas (5, 10, 15, 20m); (ii) índice 
normalizado de declividade (Ksn); (iii) densidade de drenagem (Dd); (iv) 
densidade de lineamentos estruturais (Dl); (v) índice de concentração de 
rugosidade (Icr); e (vi) índice de dissecação do relevo (Id). Identificamos 3 
setores com dinâmicas geomórficas distintas: (1) interflúvios a montante (N-NW) 
controlados por contatos litológicos e falhas associadas a cristas quartzíticas, 
Paragnaisses e intrusões de Leocogranitos; (2) corredor central e demais 
interflúvios compostos por Gnaisses; (3) setor a jusante caracterizado por 
leitos aluviais e rochas de menor resistência (Metamarga e Metacalcário). 
Destaca-se a identificação de 11 knickpoints na bacia entre 20 e 56m; 24 > 15m; 
42 > 10m; 158 > 5m. Destes, 14 estão atrelados ao canal principal: 3 > 20m; 5 > 
10m; e 14 > 5m. O Ksn do canal principal variou entre 588.93 - 0.06 e o Ksn 
médio por comprimento do fluxo é 17±49, enquanto o de toda drenagem é de 12±23. 
Estes e os demais parâmetros calculados (Dk, Dd, Dl, Icr e Id) mostraram 
coerência ao apresentarem valores elevados nas transições litológicas e zonas de 
cisalhamento regionais, decrescendo proporcionalmente nos setores 1, 2 e 3, 
respectivamente
Palavras chaves
Tectônica; Estrutura; Morfometria








 









 