Autores
- ALINE DOS SANTOS ACOSTAUNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SULEmail: nyna98@outlook.com
 - SIDNEY KUERTENUNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SULEmail: sidneykuerten@uems.br
 
Resumo
O rio Miranda nasce no sudoeste do estado de Mato Grosso do Sul e flui por 756 
km, cortando diferentes unidades geológicas até desaguar no rio Paraguai, à 
oeste do Estado. Ao longo de todo o seu curso, é possível identificar inúmeras 
feições geomorfológicas relictas, dentre as quais os meandros abandonados se 
destacam. Neste estudo, foi analisado o conteúdo sedimentar de um desses 
meandros abandonados identificados no alto curso fluvial, o qual, a partir de um 
testemunho raso de sondagem recuperado (1,75 m). O ponto amostrado em um 
paleocanal (21°26’ 38.55” S; 56° 9’ 27.17” O) no município de Jardim (MS). Foram 
coletadas amostras do testemunho a cada 5 centímetros, totalizando 35 
intervalos, as quais foram processadas para descrição granulométrica e análise 
da presença de microfósseis segundo a metodologia proposta por Volkmer-Ribeiro 
(1985) para confecção de lâminas microscópicas. Oitenta e sete lâminas foram 
produzidas (três lâminas para cada intervalo amostrado). 
Palavras chaves
Paleocanal; Espículas de Esponjas; Fitólitos; Pulsos de Inundação; Microfósseis
Introdução
Assim como é importante entendermos o passado da humanidade para explicar o 
atual momento da mesma e arriscar palpites sobre o seu futuro, também é de 
extrema importância sondarmos a constituição dos aspectos físicos (condições 
ambientais) pretéritos para compreender os processos, bem como sua apresentação, 
atuais e se possível antever alterações futuras.
Uma das formas de identificar características pretéritas da Terra ocorre através 
de estudos paleoambientais. Nesse tipo de investigação são utilizados dados 
conhecidos com proxy, ou seja, dados que tem a função de ligar o pesquisador a 
seu objeto de estudo tendo como base as características das formas outrora 
vivas, agora fossilizadas: eis um elo resistente. Constituem-se então num meio 
de se “visualizar” o passado. 
Isso ocorre porque cada espécie é adaptada a um tipo de ambiente, logo, podemos 
a partir de suas identificações supor a configuração paleoambiental local e 
investigar possíveis eventos que ocorreram naquela região (VOLKMER-RIBEIRO E 
PAROLIN, 2010). Dentre os dados proxy podemos citar as espículas de espojas, os 
fitólitos, as frústulas de diatomáceas, os grãos de pólen e os isótopos de 
carbono. 
Os proxy mais comumente utilizado em pesquisas paleoambientais são os 
polinomorfos (pólens e esporos de plantas vasculares, microalgas, esporos de 
fungos, dentre outros), mas em ambientes tropicais úmidos onde o intemperismo 
age com mais força sobre as rochas causando oxidação do solo e destruindo a 
maior parte do material orgânico é de maior relevância a utilização de dados 
proxy formados por opala biogênica, como fitólitos, frústulas de diatomáceas e 
espículas de esponjas (STEVAUX, 1994 apud PAROLIN; VOLKMERRIBEIRO; STEVAUX, 
2008).
Os primeiros estudos paleoambientais no país foram realizados com sedimentos da 
Amazônia mais especificamente na Serra dos Carajás, Pará, iniciado por Martin et 
al. (1992) seguindo com Sifeddine et al. (1994), Volkmer-Ribeiro e Turcq (1996) 
e outros.
Gradualmente as pesquisas foram executadas nas demais regiões, mas os autores 
Kalinovski et al. (2016) ressaltam que esse campo de estudo se concentra na 
região Norte e no Rio Grande do Sul, enquanto o Nordeste possui menor número de 
relatos espongológicos. O país que presenta maior diversidade espongológica 
atualmente é o Brasil, porém vale ressaltar que ainda há muitos lugares 
inexplorados e que pesquisas com esse cujo ainda não estão bem difundidas 
(KALINOVSKI et al., 2016). Segundo Muricy et al. (2011) e Kalinovski (2015), até 
2010 havia 443 espécies de esponjas conhecidas no país, destas 380 pertencem a 
Classe Demospongiae sendo 53 espécies de água doce pertencentes a apenas três 
famílias: Família Spongillidae Gray, 1867; Família Potamolepidae Brien, 1967; 
Família Metaniidae Volkmer-Ribeiro, 1986, incluídas na subordem Spongillina.
De acordo com Volkmer-Ribeiro e Machado (2017), dentre as 53 espécies conhecidas 
no Brasil tem ocorrência também no Mato Grosso do Sul. As autoras ainda apontam 
que provavelmente existem várias outras espécies no estado visto a grande 
riqueza natural trazidas pela existência de duas importantes bacias 
hidrográficas que o recortam somada ocorrência de quatro biomas que se misturam 
e originam um ambiente rico em biodiversidade: o Pantanal.
Neste trabalho cujo escopo foi utilizar microfósseis, principalmente as 
espículas de esponjas, para a reconstituição ambiental de um paleocanal do alto 
curso do rio Miranda (afluente do rio Paraguai), localizado no município de 
Jardim, MS (Figura 1), outros proxies foram encontrados, e em maior quantidade 
os fitólitos. Os resultados obtidos não permitiram uma reconstituição ambiental, 
mas auxiliaram sobremaneira a compreensão da dinâmica hidrossedimentar que 
ocorreu desde o abandono do meandro até os dias atuais com o processo de 
colmatação em andamento.
Material e métodos
O ponto de coleta do material analisado está situado entre as coordenadas 21° 
26.582'S e 56°9.462'O (Figura 2), cujo acessa pode ser realizado pela estrada 
rural que é um prolongamento da avenida Mato Grosso (área urbana de Jardim, 
sentido norte) em direção ao ponto turístico “Cemitério dos Heróis”, distante 
4,75 km do acesso à rodovia BR-267 (sentido Porto Murtinho).
O local está adjacente ao canal atual do rio Miranda, distante 190 metros, e em 
uma altitude 4 metros acima do nível regular do canal atual (220 m de altitude). 
Neste trecho ocorrem rochas do Grupo Itararé, Formação Aquidauana, constituída 
localmente por conglomerados e arenitos vermelhos à róseos de granulometria 
média a grossa, cujas idades do grupo abrange o Carbonífero Superior ao Permiano 
Inferior (CPRM, 2006). De acordo com Ross (2011), a área encontra-se na 
depressão do Miranda, limitada à leste pelas escarpas da borda da Bacia do 
Paraná e a oeste pelas cristas residuais do planalto da Bodoquena. 
No local, foi realizada uma sondagem rasa com auxílio de vibrotestemunhador 
motorizado. De posse do testemunho de sondagem  com 1,75 m de comprimento, 
aberto em laboratório, o conteúdo sedimentar foi inicialmente analisado para 
descrição das caraterísticas sedimentares presentes (textura do material, 
organização e espessura de fácies, presença e tipo de estruturas sedimentares 
primárias). A análise do conteúdo proxy presente nos sedimentos foi realizada a 
partir da confecção de lâminas (Quadro 01) em um intervalo de 5 cm, 
posteriormente visualizados com auxílio do microscópio para descobrimos o 
potencial fossilífero do material recuperado.
Para a produção das lâminas o pesquisador deve utilizar equipamentos de proteção 
individual adequados ao manuseio dos materiais listados. Após organizar todos os 
itens, seleciona-se 1 grama de sedimento colhido do núcleo do testemunho a cada 
5 cm. A escolha por coletar de 5 em 5 cm ocorreu a partir da análise das 
características sedimentares, cuja variação no testemunho estudado é pouco 
expressiva. 
Dada a presença de torrões de areia, o material foi destorroado para otimizar a 
ação do ácido de forma que ele não estoure muito (reação ocasional com torrões 
ou presença de quartzo). Em seguida, as amostras foram transferidas para tubos 
de ensaio devidamente identificados, onde foi acrescentado o ácido Nítrico 65% 
até atingir 1/3 do tamanho do tubo ou até cobrir a amostra.
Com o auxílio da capela, da lamparina e do pegador de madeira o material foi 
queimado por aproximadamente 3 minutos ou até que a fumaça resultante da queima 
ficasse clara, evidenciando que toda a matéria orgânica da amostra foi 
eliminada. Foi necessário acrescentar às amostras uma gota de Peróxido de 
Hidrogênio para que as lâminas não ficassem escuras, pois elas estavam 
estourando muito. Posteriormente, as amostras foram lavadas várias vezes com 
água destilada e álcool em centrifugação para neutralizar o ácido.
Para montar as lâminas, agita-se levemente o material de forma que as partículas 
muito finas fiquem em suspensão e seja possível pipetar amostra de sua parte 
mais superficial. O material também pode ser coletado do fundo e destinado à 
outra lâmina. Sempre é necessário utilizar material descartável para que as 
amostras não sejam contaminadas e lavar com água corrente e álcool os materiais 
não descartáveis. 
As lâminas foram identificadas e preparadas com 50 μl de amostra processada, 
coletadas com pipeta automática (25 μl). Após a secagem da lâmina, o material 
foi coberto com Verniz Vitral com auxílio do bastão de vidro e lamínula. Para 
maior conservação da lâmina, é indicado deixar a amostra secar por sete dias 
para depois analisá-las.
Esses dados foram utilizados para a construção de uma planilha, que foi 
processada no Tilia®, software de bioestatística voltado para estudos 
paleontológicos, em especial de microfósseis, para gerar um gráfico com a 
distribuição dos próxies na coluna sedimentar.
Resultado e discussão
O conteúdo sedimentar recuperado pelo testemunho de sondagem é caracterizado 
pela presença predominante de areias finas a muito finas de cor marrom 
claro/ocre, com variações entre 127-118 cm e 88-75 cm para areias fina superior 
e pequena fração de areia média inferior (Figura 03). Ocorrem clastos e lâminas 
de lama (silte, argila, areia muito fina – detalhes I e II na Figura 03) e 
fragmentos de carvão nas profundidades de 146, 140, 135 e 37 centímetros.
Os sedimentos observados permitem reconhecer um ambiente com pouca energia, 
caracterizado pela presença de sedimentos muito finos (areia muito fina e lama). 
Pulsos de inundações podem ser discretamente observados pela presença de areias 
fina superior entre 127-118 cm e 88-75 cm seguidos pela granodecrescência 
ascendente marcada por lama. O testemunho apresenta em sua maior parte estrutura 
deposicional maciça, com poucas marcas de fluxos/processos de sedimentação, fato 
que permite associar a inexistência de fluxos de corrente (ou a não preservação 
dessas estruturas) e, por conseguinte a caraterização de um ambiente com pouca 
ou nenhuma energia de fluxo, muito semelhante às condições hidrológicas atuais 
(lago de meandro abandonado em processo de colmatação).
Da amostragem nos intervalos coletados, resultaram 35 pontos ao longo do 
testemunho os quais permitiu produzir 87 lâminas (três lâminas para cada 
intervalo amostrado). Um total de 136h foram utilizadas para análise das lâminas 
e contabilização do conteúdo proxy.  
De modo geral, havia um expectativa de encontrar maior quantidade de espículas 
de esponjas ao longo do testemunho, entretanto, poucas foram contabilizadas e a 
maior parte dos achados foram fragmentos que não permitiram a identificação em 
nível de família. Os fitólitos foram predominantes e estão distribuídos ao longo 
de todo o testemunho. Ao todo foram contabilizados 227 fragmentos de espículas e 
3 megascleras inteiras e 4.829 fitólitos inteiros e 8.709 fragmentos.
Em 158 cm apareceram as formas globular echinate e globular granulate. Em 173 cm 
foram encontradas as formas globular echinate e Cylindric sulcate tracheid. A 
maior concentração de fitólitos ocorreu entre 128 e 148 cm. Entre 28 e 43 cm a 
concentração de fitólitos diminui e ocorre a forma Cylindric sulcate tracheid. 
De 18 a 3 cm a quantidade de fitólitos manteve-se baixa com ocorrência de 
Bilobate.
Não foram encontrados dados suficientes para basear uma reconstituição em nível 
de vegetação, pois um mesmo morfotipo fitolítico pode ser produzido por várias 
espécies, sendo necessária a análise de assembleias fitolíticas que permitiriam 
a reconstituição florística local. (PIPERNO, 1988, 1991 apud RASBOLD et al., 
2016; LUZ et al., 2015; KALINOVSKI, 2015). Não obstante, ressalta-se que estudos 
sobre as morfologias dos fitólitos apresentados pelas plantas modernas são 
escassos no Mato Grosso Sul, dificultando a identificação e classificação dos 
mesmos. (LUZ, et al., 2015).
Este nível de análise exige um debruçar maior sobre as relações de tipologias 
fitolíticas e espécies de plantas produtoras deles, não havendo tempo hábil para 
tanto nesse estudo devido ao curto espaço temporal voltado para seu 
desenvolvimento. Entretanto, essa investigação poderá ser alvo de estudos 
futuros, configurando um amplo campo de análise, visto a escassez destes estudos 
no estado de Mato Grosso do Sul.
Em relação às espículas, as megascleras inteiras foram encontradas nas 
profundidades de 18, 143 e 158 cm. Como não foram encontradas gemoscleras, 
chega-se à conclusão de não houve condições favoráveis para o desenvolvimento de 
esponjas in situ. Cabe ressaltar que é característico do rio Miranda apresentar 
uma coloração turva ao longo do ano, indicando que há uma considerável carga de 
sedimentos transportados. Em contraponto, sabe-se que o ambiente que abriga as 
esponjas não pode ter muita carga em suspensão, pois os sedimentos podem 
obstruir seus poros e ou mesmo desfazer as esponjas (VOLKMER-RIBEIRO; PAULS, 
2000; VOLKMER-RIBEIRO; PAROLIN, 2010).
Também vale ressaltar que, devido às gêmulas, que carregam células de esponjas 
em estágio embrionário, se houver uma de mudança de ambiente as espículas são 
capazes de alterar sua função e se adequar às novas características de fluxo 
(VOLKMER-RIBEIRO; PAROLIN, 2010). Diante disso e a não ocorrência de gemoscleras 
e gêmulas, é sugerida a hipótese de que as espículas inteiras e fragmentos 
encontrados no testemunho analisado são alóctones, pois se houvesse esponjas 
habitando o canal, elas responderiam a uma alteração no ambiente aquático e 
haveria um registro proporcionado pelo aparecimento das gêmulas e gemoscleras.
Por análise do conteúdo de microfósseis e dados estratigráficos, nota-se que ao 
ocorrer um pico de fragmentos de espículas e espículas inteiras, ocorre a 
drástica redução ou inexistência de fitólitos (inteiros).
Levando em consideração que o registro incompleto dos fósseis nos remete a 
processos de remoção/remobilização das camadas deposicionais (SALGADO-LABOREAU, 
1998) a ausência de fitólitos foi interpretada como resultado da ocorrência de 
fluxo de inundação com energia suficiente para depositar material alóctone ao 
lago de meandro abandonado (Figura 04), interrompendo assim a deposição de 
fitólitos. Este padrão observado ao longo do testemunho analisado denominamos 
neste estudo como pulsos de inundação, destacados na figura 4.
Portanto, a hipótese aventada é a de que esses intervalos representam picos de 
inundação com a reativação do fluxo no meandro abandonado, carregando o material 
superficial que estava sendo depositado durante a fase de estabilidade (com 
maior quantidade de fitólitos) pela vegetação circunvizinha e, por conseguinte, 
com a redução do fluxo, a deposição de sedimentos contendo as espículas 
fragmentadas e raras megascleras inteiras. Sendo que a própria fragmentação da 
maior parte das espículas encontradas sugere essa turbulência ou aumento da 
força do fluxo típico de ambiente lótico. Também é possível supor que os 
intervalos que apresentam queda na quantidade de fitólitos inteiros representam 
inundações de menor porte, cuja força não foi suficiente para que houvesse um 
grande carreamento desse material depositado no lago.
Partindo do princípio do atualismo podemos salientar que as fases de 
estabilidade hidrológica do lago estudado remetem a períodos pós-inundação, 
período em que os sedimentos finos tendem à paulatina decantação concomitante a 
entrada de fitólitos da vegetação presente. Fluxos superficiais decorrentes de 
precipitações também são aventados para explicar a disposição de areias finas ao 
longo do testemunho de sondagem, carreadas para a lagoa. Na figura 05 é possível 
observar a condição do lago em 2018 com típica coloração após episódio de 
reativação do canal por fluxo de inundação do rio Miranda.

Gráfico de ocorrência de microfósseis nos intervalos amostrados do testemunho de sondagem e perfil estratigráfico.

Imagem aérea do lago estudado. A coloração do lago é resultado da entrada de fluxo de inundação causado pelo rio Miranda no final de outubro de 2018.
Considerações Finais
Através dessa pesquisa foi possível inferir que o registro estratigráfico não 
apresentou típicas fácies fluviais. Provavelmente, este registro poderá ser 
encontrado em profundidade maior que aquele que foi obtido pelo testemunho. O 
registro fóssil observado também revelou que o lago existente não apresentou 
condições ambientais favoráveis ao desenvolvimento de uma espongofauna, 
provavelmente pela elevada e frequente turbidez da água.
Contudo, os resultados foram satisfatórios e intrigantes; é inevitável 
questionar quando ocorreram esses eventos de inundação e quais fitofisionomias 
os fitólitos revelariam para o período abrangido pelo testemunho e, afinal, 
quanto tempo foi necessário para que ocorresse a deposição de 175 cm de 
sedimentos (datações absolutas). Diante disso, salienta-se a necessidade de 
continuidade desse estudo para maior detalhamento da análise paleoambiental.
Através da correlação dos resultados da quantificação dos microfósseis e 
descrição do perfil sedimentar foi possível realizar uma análise do 
comportamento deposicional do canal e a partir deste do seu fluxo, caracterizado 
por esse estudo como sendo de baixa energia, visto que a presença de materiais 
finos, silte e argila, predominaram em todo testemunho.
Portanto, evidencia-se a validade do método para interpretação paleohidrológicas 
local, visto que foi possível realizar esta correlação mesmo sem a identificação 
das espécies de esponjas e o grupo de famílias que deram origem aos fitólitos 
presentes. A datação de sedimentos deste testemunho e a recuperação de material 
de outros meandros abandonados, poderão auxiliar na compreensão da dinâmica das 
mudanças fluviais que o canal do Miranda evidencia ao longo de todo o seu curso, 
cujos fatores associados podem incluir mudanças ambientais e estruturais ao 
longo do sistema fluvial integrado ao rio Paraguai.
Agradecimentos
Aproveitamos para formalizar os agradecimentos à Universidade Estadual de Mato 
Grosso do Sul, sem a qual não haveria tantas descobertas e a realização dessa 
pesquisa não seria possível.
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